Conhecido como “Playboy da Mansão”, Marcel Costa Hernandes Colombo, 31 anos, foi assassinado enquanto bebia com os amigos, na Cachaçaria Brasil, na Avenida Fernando Correa da Costa, na Vila Rosa Pires, em Campo Grande, na madrugada desta quinta-feira (18). Um amigo dele, Tiago do Nascimento Bento, 18 anos, também foi ferido.
Conforme boletim de ocorrência, Marcel estava sentado numa das mesas do estabelecimento comercial, acompanhado de Tiago e de outro homem, quando o atirador desceu de uma motocicleta e sem tirar o capacete, disparou pelo menos duas vezes nas costas da vítima.
Segundo a polícia, o autor chegou e estacionou atrás do veículo do Marcel. Após o crime, voltou para a moto e fugiu virando na primeira rua à direita, a José Maria. Toda ação foi filmada pelas câmeras de segurança do cachaçaria.
O pai da vítima contou ao delegado Enilton Pires Zalla que os dois rapazes que estavam com Marcel no bar trabalhavam com ele. O colega da vítima que não foi ferido foi embora logo após os disparos levando o celular de Marcel. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.
A vítima ficou conhecida como “Playboy da Mansão” por festas em casa de alto padrão e por ironizar equipe de reportagem após ser detido pela (Polícia Militar) em 2016 mostrando uma quantia em dinheiro no bolso.
Alvo da PF – Marcel foi alvo da Operação Harpócrates, realizada pela PF (Polícia Federal) em 21 de dezembro. A ação investigou a venda de produtos importados sem pagamento de impostos – crime de descaminho.
A ação da Polícia Federal não tinha mandados de prisão, mas o empresário foi preso em flagrante depois que a PF encontrou R$ 2,2 mil em notas falsas, duas armas (uma pistola de pressão e um revólver calibre 635), e ampolas de anabolizantes guardados em sua casa, no Bairro Carandá Bosque. Na sequência, a prisão foi convertida em preventiva.
A denúncia contra Marcel foi jugada parcialmente procedente. Ele foi condenado por crime de descaminho e por posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Em contrapartida, foi absolvido por falta de provas dos crimes de moeda falsa e contrabando. Ele teve a prisão revogada no dia 27 de abril deste ano.