Carreata pró-Bolsonaro movimentou Costa Rica no início da noite desta quarta-feira. Centenas de veículos como carros, motos, caminhonetes, entre outros, participaram do ato popular em apoio ao candidato à presidência da república, sob segurança das polícias Civil e Militar. A concentração teve início às 17 horas, no Parque Ecológico Vilibaldo Rodrigues Barbosa, onde os manifestantes se reuniram antes de acessar a Avenida José Ferreira da Costa, rumo ao centro da cidade.
Por volta das 18 horas, o hino nacional abriu a carreata que contou com buzinaço e queima de fogos, reunindo mais de 1.000 pessoas surprendendo a organização. O comboio seguiu pela Avenida José Ferreira da Costa e subiu até o final do prolongamento, onde deu a volta na rotatória e desceu a avenida novamente, passando pelo centro, e indo sentido Avenida Vereador Kendi Nakai. Na Kendi Nakai, os veículos foram até à saída para Chapadão do Sul, onde novamente deram a volta e retornaram ao parque ecológico.
O empresário Otávio Cruz Júnior foi um dos responsáveis pela articulação do evento. Segundo ele, o momento é de mudança. “A esquerda dominou 100% e precisam de um ponto de equilíbrio, e é aí que vem a direita. Temos que endireitar o país. A situação está fora de controle”, disse Júnior. Houve apoio também a outros candidatos que partilham da mesma linha ideológica de Bolsonaro.
Para o tabelião Orlando Mascarenhas Garcia, que participou da movimentação, a expectativa para as eleições são grandes. “Hoje é visível que o povo quer mudança e acreditamos nisso. Vamos dar crédito a Bolsonaro que está bem cotado em todo o país. O que tem sido o mote da campanha dele é o foco no combate a corrupção e acredito que a mudança passa por isso”, explicou ele.
Por sua vez, o ex vereador e pecuarista Maiquel de Gasperi espera que Bolsonaro seja capaz de promover transformações na economia, como a redução de impostos. “Se ele não der certo, a gente tira ele de lá depois. A carga tributária é muito alta, não tem condições. O pecuarista sofre, o comerciante sofre, até o mais humilde sofre quando vai comprar uma cesta básica. Acredito que o presidente que entrar tem que rever isso. É um absurdo sermos produtores de petróleo e termos combustível mais caro do que nosso vizinho Paraguai”, reclamou.