A Polícia Civil de Costa Rica investiga correspondente bancário suspeito de aplicar golpes por meio do financiamento de veículos. Segundo o delegado Alexandro Mendes de Araújo, o homem, que é conhecido do meio de negócios da cidade, sobretaxa sem autorização os valores financiados, fazendo com que as vítimas, que não percebem o golpe, paguem por mais do que receberam. Pelo menos duas pessoas já foram lesadas no esquema.
O delegado explica que o crime é cometido no momento do pedido de financiamento. “Por exemplo. Uma pessoa pede R$ 10 mil para financiar uma moto. O correspondente bancário prepara o contrato e, ao invés de pedir os R$ 10 mil, pede R$ 12 mil. Como as parcelas são muitas, a perder de vista, as vítimas acreditam que os valores estão dentro do previsto e acabam assinando o contrato sem perceber, e são lesadas. Os R$ 2 mil a mais ficam com o correspondente”, explicou Alexandro.
Para ratificar o esquema, o golpista se aproveita de pessoas idosas ou de quem tem pouco conhecimento em transações financeiras. Além disso, faz com que o valor financiado seja deposito primeiro em sua conta, para que depois passe ao contratante. “A polícia trabalha para apurar o casa, mas orienta que quando for feito um financiamento, que consulte outras pessoas e não admita que o valor financiado seja depositado na conta do corretor. É importante ler o contrato para confirmar o valor que está sendo pago”.