Neste final de semana, o CTG, foi palco de grande emoções. N sábado aconteceu a já tradicional Missa Crioula, uma celebração católica, porém, adaptada em linguagem, ritmo, estilo e símbolos tradicionalistas gaúchos, com a participação de centenas de fiéis.
A Missa, sempre repleta de emoção, foi celebrada pelo padre Altair Ferreira e pelo padre Francisco Zanon, da Paróquia São Pedro Apóstolo, que, ao final, surpreenderam a todos ao mostrarem que, sob a túnica, ambos vestiam-se a caráter, ou seja, devidamente pilchados, com bota, bombacha, lenço e guaiaca.
Um fatos mais marcantes da celebração foi que, diferentemente dos outros anos, desta vez a cruz de madeira que leva entrelaçados os lenços vermelho e branco, simbolizando a paz entre Maragatos e Ximangos, não ficou em um pedestal, mas apoiada pelos próprios fiéis que se alternavam entre si.
Este ato, segundo seu idealizador, o Sacristão Alex Moreira, teve por objetivo o de transmitir a mensagem de que, na vida tudo passa. “Um dia de tristeza passa, assim como os momentos de maior felicidade. A cruz ali representou a entidade CTG e nossa comunidade e, se não a entregarmos nas mãos dos outros, vai passar e nada mais restará. Assim é o CTG que, como aquela cruz se manteve em pé, amparada por várias mãos, se perpetuará passando de geração em geração”, disse Alex Moreira.
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