Mais um episódio envolve a conturbada administração municipal de Chapadão do Sul.
Desta vez, o imbróglio envolveu a secretária de saúde, Rosimari Barros e três vereadores, sendo a presidente da Câmara Sônia Maran, vereadores, Wagner Teacher e Rosimari da Cruz.
Os vereadores, com autorização e acompanhamento de um responsável pelo Hospital Municipal, devidamente vestidos com roupas adequadas, estavam realizando uma visita, com intuito de ver as condições de alguns equipamentos, como o Arco Cirúrgico, o autoclave (aparelho de esterilização) e as furadeiras que há meses, estão quebrados e sem manutenção.
Os vereadores, receberam as informações que esses aparelhos vêm apresentando constantes problemas e prejudicando o atendimento dos pacientes, inclusive não pode fazer cirurgia no hospital e foram conferir se realmente era verdade as denúncias.
Os vereadores, alegam que foram com a intenção de que se constatado, que os aparelhos estão mesmos com problemas, eles iram apresentar a proposta de fazer a devolução do dinheiro do duodécimo, para aquisição de novos aparelhos, para ajudar os munícipes e os médicos.
Mas, para a surpresa dos edis, quando saiam do centro cirúrgico acompanhado do médico Dr. João, foram surpreendidos com a informação de que o delegado e uma equipe do NOTTI, estavam no local, para apurar uma denúncia da Secretaria de Saúde, de que eles invadiram o Hospital.
Muitos constrangidos e após esclarecer os fatos ao delegado, os vereadores, acionaram o Promotor Dr. Marcus Vinícius Tieppo Rodrigues e o advogado da Câmara Municipal, Dr. Jefferson, para acompanharem os fatos e ouvirem os funcionários.
Após, esclarecimentos dos fatos, todos foram liberados e na delegacia a Secretária de Saúde, Rosimari Barros, insistiu em registrar o Boletim de Ocorrência, ao contrário de manter um diálogo para o bem estar de todos e resolver o problema dos aparelhos danificados.
Furadeiras estão sem esterilização
Além dos Autoclave e o Arco Cirúrgico, estarem com problemas, fomos informados, que as furadeiras, utilizadas em cirurgias de fraturas, estão há mais de 2 semanas, sem serem esterilizadas na cidade de Campo Grande. As informações, que recebemos no hospital, é que a empresa que faz os serviços, estão há 4 meses sem receber. Cada esterilização temo custo de R$ 19,00 reais.
No hospital existem uma senhora, com uma fratura no braço e precisa das furadeiras para colocarem os pinos e está há alguns dias aguardando providências da Secretaria de Saúde.