Azambuja busca PRB e senador Pedro Chaves para aliança informal

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que vai esperar todos os políticos registrarem as candidaturas para então, procurar o PRB e o senador Pedro Chaves para uma aliança.

Porém, como o prazo das convenções acabou, não há como o PRB se coligar com os tucanos neste momento. Aliado ao PDT, Chaves desistiu de disputar à reeleição na tarde de hoje (15).

A saída seria então, uma aliança informal entre os partidos. Durante coletiva concedida por Azambuja, ele confirmou ter conversado com Chaves e o PRB. “Temos conversado com o senador Pedro Chaves, é uma pessoa que tem prestado grande serviço a Mato Grosso do Sul, homem honrado, respeitado e responsável”, elogiou.

Antes das convenções, os tucanos procuraram o PRB para fechar aliança, mas o inchaço do PSDB impossibilitou essa coligação, por não ter espaço para Chaves na chapa majoritária. “Com certeza já foi procurado anteriormente, tentamos ter uma aliança com ele e com o PRB e com certeza vamos buscar sim, porque acho que é uma das figuras públicas mais respeitadas no Estado hoje. Contribui muito e pode continuar contribuindo”, alegou.

Em anúncio feito hoje também, o presidente estadual do PRB, candidato a deputado federal, Wilton Acosta, revelou ter tentado de tudo para continuar aliado ao PSDB, mas como a prioridade era a reeleição de Chaves, não viu outra alternativa, a não ser deixar a base. “Não foi possível em virtude do PSDB ter decidido manter aliança com Nelsinho (Trad) e indicar o Marcelo Miglioli como candidato ao Senado e não abrir outra alternativa como vice. Não nos coube outra alternativa, pois única e exclusivamente por conta da indicação do senador Pedro Chaves à reeleição”, afirmou.

Quando o PSDB oficializou essa posição, imediatamente o PRB deu liberdade para Chaves construir uma aliança que pudesse garantir a reeleição dele, segundo Acosta.” Chaves escolheu o juiz e nos respaldamos essa decisão”, pontuou.

Com a desistência de Chaves, o PRB não abre mão da aliança com o PDT e nem da vaga ao Senado. O vereador Gilmar da Cruz, 1º suplente do senador, pode assumir a posição de candidato. O partido vai confirmar a decisão em até dez dias.

O senador comunicou a desistência dizendo que o combinado com o PDT era ter apenas um nome para disputar o Senado. O partido do juiz federal aposentado, Odilon de Oliveira, candidato ao governo, formalizou aliança com o Podemos e com a desistência de Chico Maia ao Senado, indicou o nome do advogado Humberto Figueiró.

Odilon mandou um comunicado para a imprensa dizendo que quando resolveu entrar na política, impôs a condição de não se aliar a corruptos, mas esqueceu de “incluir os covardes”.

Por RENATA VOLPE HADDAD E EDUARDO FREGATTO corrreiodoestado