Júnior Mochi confirmou expectativa dos bastidores políticos e aceitou disputar o governo do estado pelo MDB
Cerca de uma hora antes da e definir se aceitaria o desafio de representar o MDB na disputa sucessória o Deputado estadual Junior Mochi já sinalizava com a possibilidade de representar a legenda ao Governo do Estado na próxima eleição. Ele acabou aceitando o desafio após a desistência da senadora Simone Tebet que alegou instabilidade política excessiva e pressão familiar para encarar uma campanha sucessória marcada por fatos até então inéditos como a prisão do líder máximo da agremiação, o ex-governador André Puccinelli. Ele certamente vai usar o seu excelente trânsito parlamentar em todas as cidades sul-mato-grossenses como principal fato no pleito mais curto de todos os tempos.
A reunião de lideranças não teria um nome melhor que Mochi pelo trânsito politico superior a própria senadora Simone Tebet. Sem tempo de campanha vai usar o seu importante prestígio para alicerçar a disputa contra concorrentes que já estavam trabalhando a mais tempo como o atual governador Reinaldo Azambuja e o ex-juiz Odilon de Oliveira. Sempre foi o mais citado entre os deputados do MDB desde Simone Tebet deu indicativos de desistir. Ainda segundo o MDB, o candidato a vice-governador na chapa será uma mulher, mas as negociações continuam e o nome ainda não foi revelado.
Junior Mochio está no 3º mandato como deputado estadual, pela segunda vez preside a Assembleia Legislativa. Foi eleito pela última vez, em 2014, com 35.297 votos. Mochi deu início às atividades político-partidárias em Fátima do Sul, assumindo a presidência da Juventude do PMDB na cidade. Ainda em Fátima, trabalhou no Banco do Brasil e no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Em Coxim, Mochi candidatou-se e foi eleito prefeito por duas vezes consecutivas em 1996 e 2000. Durante o período em que esteve no Executivo foi diretor-tesoureiro da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul).