A Polícia Civil de Costa Rica realizou na manhã desta quinta-feira, na Usina Iaco Agrícola, em Chapadão do Sul, a incineração de 860 quilos de maconha apreendidos no último dia 24 de julho. Participaram da queima o delegado Alexandro Mendes de Araújo e equipe, o comandante da Polícia Militar Esteban Palácios e equipe, o major Aldinei, do Corpo de Bombeiros, e equipe, o promotor de justiça George Cássio Tiosso Abbud, e os vereadores Averaldo Barbosa e Ailton Amorim.
Segundo o delegado, o trabalho foi resultado do comprometimento de policiais civis e militares da cidade que participaram da apreensão. De forma célere, a Polícia Civil solicitou a incineração ao poder judiciário que, prontamente deferiu o pedido, após parecer favorável do Ministério Público Estadual.
“Quero agradecer a todos os policiais civis e militares pelo comprometimento e abnegação no serviço, o que permitiu essa grande apreensão. Quero agradecer ao poder judiciário e ao Ministério Público pela celeridade na autorização para incineração. Também agradeço ao superintendente Edson Rocha e toda equipe da Usina Iaco, por aceitar fazer a incineração e ceder a caldeira para o procedimento, e também às demais autoridades presentes”, disse o delegado.
Conforme noticiado, a maconha foi apreendida em ação conjunta entre a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Grupo Tático Operacional (GTO). A droga, dividida em vários tabletes, estava armazenada em veículo modelo Jetta abandonado às margens da rodovia MS-306, na entrada da Fazenda Sperotto próximo da rotatória da Monarca, a cerca de 20 quilômetros da cidade sentido Chapadão do Sul.
Conforme apurado, a carga está avaliada em aproximadamente R$ 1 milhão. Os policiais acreditam que os traficantes tenham abandonado o Jetta por conta de um pneu que estourou, muito provavelmente, devido ao excesso de peso. Por este motivo, para evitar a prisão, os autores fugiram do local, deixando o carro lotado para trás.
“Hoje é um grande dia para a comunidade de Costa Rica e região, pois apesar de a droga não ter como destino final a cidade, foi possível retirar de circulação essa grande quantidade de entorpecente que é o verdadeiro câncer social que compromete a saúde dos jovens e das famílias, bem como a segurança pública. A incineração é a chancela de certeza de que essa droga não retornará às ruas, uma vez que causa muito sofrimento e é o grande motivador de diversos delitos”, completou Alexandro.