Duas famílias que estavam sob monumento foram removidas
No final do dia desta segunda-feira, 02 de julho, duas famílias que estavam sob o monumento trator, na rotatória da MS-306 com a Avenida Rio Grande do Norte, em frente à rodoviária foram removidas.
Agentes do CREAS, Centro de Referência e Assistência Social da Prefeitura de Chapadão do Sul e Policiais Militares estiveram no local para retirar as famílias e solicitaram da Secretaria de Obras, um caminhão para carregar os pertences.
Segundo as assistentes sociais do CREAS, as duas famílias estavam no local desde a quinta-feira. No sábado, após o feriado de sexta-feira, uma das servidoras esteve no local e falou com as pessoas que ali estavam alojadas. Naquele dia estavam abrigadas no local, dois casais e um homem paraguaio. Hoje no momento da remoção o estrangeiro não estava.
As assistentes sociais determinaram que os pertences daquelas pessoas fossem levados para a sede do CREAS e os dois casais levados para um abrigo seguro, cujo local não foi informado. Eles possuem roupas, utensílios de cozinha, caixas e até dois sofás.
As duas famílias já estavam sendo ajudadas por populares. No momento da remoção um comerciário esteve no local para pegar roupas dos casais para lavar. Ele disse que na semana passada já tinha mandado lavar roupas para aqueles desabrigados.
Um dos homens disse que é pedreiro e o outro trabalha com máquinas pesadas e agrícolas. Eles disseram que são trabalhadores, não bebem e estão a procura de emprego. Eles disseram que são do Estado do Paraná e estão sendo cadastradas pelo CREAS. Quem desejar oferecer emprego deve procurar a sede do CREAS, a partir desta terça-feira (03), que está sediada no antigo prédio da Delegacia, na Avenida Oito, no centro da cidade.
Não é caso isolado
Segundo os Policiais Militares, é comum se deparar com pessoas “morando” dentro de carros abandonados e até caminhões nas periferias da cidade. Até mesmo nos bairros novos, como o Esplanada já se encontra pessoas em situação semelhante, porém não estão se utilizando de bens públicos.
Fonte: Jovemsulnews