A estudante de administração Sirene Luzia Correia 31 anos foi atingida por uma tinta vermelha momentos antes de começar a cerimônia de colação de grau em um hotel, em Cuiabá, na noite de terça-feira (25).
Sirene disse que não conhece a mulher que jogou a tinta nela. “Me sinto muito abalada, muito triste, porque esse era o meu sonho. Não imagino por que a pessoa fez isso”, afirmou.
A tinta vermelha, segundo ela, estava em um pote de maionese. A mulher a chamou pelo nome e, quando a estudante virou, já foi banhada pela tinta. “Não vi nada. Só depois que vi no chão o pote de maionese”, explicou.
A Polícia Civil deve analisar as imagens das câmeras de segurança do hotel onde estava sendo realizada a formatura. A direção do hotel afirmou que vai colaborar com as investigações.
Segundo uma colega da jovem, que pediu para não ter o nome divulgado, ela é tímida e não tem inimigos.
Sirene estava de beca e a poucos minutos de se formar quando foi atingida. Segundo familiares, a estudante de 31 anos tinha ido beber água quando foi atingida pela tinta vermelha, que ficou impregnada em seu rosto, cabelo e braços. “Espero que a pessoa seja localizada e punida pelo que fez”, disse a aluna.
Sirene foi levada até a Policlínica do Coxipó, e a equipe de médicos tratou a jovem com um óleo à base de banana, para tentar retirar a tinta vermelha de seu corpo.
De acordo com uma colega da vítima, que não quis se identificar, Sirene era tímida nas aulas e não tinha inimigos. “Ela sempre ficava no canto dela. Sempre que falava com as outras pessoas era para pedir ajuda com alguma matéria ou algo assim”, conta.
A amiga de Sirene ainda disse que nunca ouviu nenhuma queixa sobre a jovem e que ela nunca esteve envolvida em confusões.
Sobre a colação, a amiga afirmou que Sirene foi lembrada no discurso de formatura. “No final do discurso, a oradora fez um breve comentário em homenagem a Sirene, mas sem citar o ocorrido”, contou.
G1 MT