A polícia paraguaia encerrou na quinta-feira (21) a Operação Amambay II, em Pedro Juan Caballero, cidade que faz divisa com Mato Grosso do Sul. No total, foram destruídos 413 toneladas de maconha, que eram cultivadas em 124 campos no país vizinho. Além disso, foram presas 52 pessoas e encontradas plantações de maconha roxa.
Conforme o Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), se não fossem apreendidas as drogas “escoariam” principalmente para o Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. O prejuízo ao tráfico de drogas, segundo a secretaria, foi o de R$ 12 milhões.
A operação contou com participação do Ministério Público e mobilizou grande contingente policial. Agentes da Senad contaram com ajuda de um helicóptero da Força Aérea para ter acesso as fazendas de plantação da droga.
O que chamou a atenção é que durante as ações agentes encontraram plantações de maconha roxa. Antes de ser destruída, amostras foram levadas ao laboratório da Senad para ser analisada.
Entre os entorpecentes apreendidos estavam sementes, plantações e tabletes de maconha prontos para comercialização. Também foi apreendido quantidade de haxixe. Todo o entorpecente foi incinerado.
No mapa do tráfico, Mato Grosso do Sul aparece como uma das principais rotas de “escoamento” da droga produzida no Paraguai para o Brasil. Dono de um fronteira de 1.300 quilômetros com o país vizinho, o estado proporciona “fácil acesso” aos traficantes por estradas vicinais e também aéreo.
De janeiro a maio deste ano, a BPMRv (Batalhão de Polícia Militar Rodoviária) apreendeu mais de 24 toneladas de maconha nas rodovias estaduais. Segundo balanço divulgado pela Polícia Militar, em cinco meses as apreensões de drogas no Estado somaram 57,2 toneladas, grande parte que seria levada outros estados.
*Campo Grande News