O problema do assoreamento do rio Taquari será enfrentado, pela primeira vez, de modo conjunto e integrado. Pelo menos é esse o objetivo de um programa que ainda se encontra em fase embrionária. Batizado de Programa de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Taquari, a iniciativa resultou das discussões ocorridas na tarde de ontem durante reunião realizada na Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), em Campo Grande.
O programa recém-criado pretende estimular a diversificação das cadeias produtivas da região como alternativa à pecuária extensiva, modelo considerado ambiental e economicamente inviável.
De acordo com o titular da Semade, Jaime Verruck, o programa será intersecretarial. Inicialmente, envolverá, além da Semade, a Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf) e a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Também contará com a participação do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul), de órgãos ligados à pesquisa, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Entidades que representam os produtores rurais também serão convidadas para colaborar com a definição e execução das ações.
Correio do Estado