O grupo alemão dos setores farmacêutico e agroquímico Bayer anunciou nesta segunda-feira (4) que suprimirá a marca Monsanto depois de comprar a empresa americana de sementes e pesticidas.
A Bayer informou que pretende completar a compra da Monsanto em 7 de junho por um valor próximo a US$ 63 bilhões. O grupo alemão afirmou que recebeu todas as autorizações necessárias das agências reguladoras.
“Bayer continua sendo o nome da empresa. Monsanto como nome de empresa não será mantido”, afirma um comunicado divulgado pelo grupo alemão.
As marcas dos produtos vendidos pela Monsanto, no entanto, serão mantidas. O grupo alemão não apresentou nenhuma justificativa par a supressão do nome Monsanto.
A fusão global das duas empresas foi anunciada em setembro de 2016, em negócio estimado em cerca de US$ 66 bilhões, e criou a maior companhia integrada de pesticidas e sementes do mundo.
Desde o anúncio da aquisição da empresa americana, os defensores do meio ambiente pressionam as autoridades com protestos.
“Vamos ouvir os que nos criticam e vamos trabalhar juntos, mas o progresso não deve ser detido pelo fortalecimento das frentes ideológicas”, declarou Werner Baumann, presidente da Bayer.
As agências que regulamentam a concorrência nos Estados Unidos e na Europa autorizaram a operação, mas obrigaram a venda de atividades importantes à rival alemã BASF, avaliadas em quase US$ 9 bilhões (7,7 bilhões de euros).
A Bayer é farmacêutica e companhia de produtos químicos. A Monsanto é líder mundial em herbicidas e engenharia genética de sementes e dominava, antes da venda de ativos para a Basf, o setor de sementes transgênicas de milho, trigo e soja.
Juntas, Bayer e Monsanto formaram um gigante mundial com volume de negócios anual de 23 bilhões de euros (US$ 25,8 bilhões) e quase 140 mil funcionários.
G1