Uma reportagem do portal de notícias Campograndenews, aponta oito cidades de Mato Grosso do Sul, com alta incidência de dengue, segundo dados da SES, Secretaria de Estado de Saúde. Entre as oito estão Costa Rica e Chapadão do Sul.
Embora o número de habitantes é sempre questionado pelas autoridades, como ocorreu recentemente em Costa Rica, onde se constatou o número de eleitores maior do que o de habitantes oficializado pelo IBGE, mesmo assim os dados são preocupantes.
Há vários anos as administrações municipais de Chapadão do Sul e de Costa Rica vem investindo em campanhas publicitárias para conscientizar a população a precaver-se dos focos do mosquito transmissor, o aedes aegypti. Além dos mutirões também promovidos pelo poder público, instituiu-se leis rígidas para se manter quintais e terrenos baldios limpos.
Números oficiais– Aponta a reportagem do Campograndenews que Costa Rica aparece com a maior incidência, na proporção de comunicações pelo número de habitantes: foram 86 diante de uma população de 18.835, resultando em índice de 456,6 casos por 100 mil habitantes.
A alta incidência é apontada sempre que o número de casos supera os 300 para cada grupo de 100 mil pessoas –ou proporcionalmente. Também receberam essa qualificação os municípios de Coronel Sapucaia (390,2), Selvíria (389), Três Lagoas (384,9), Rio Verde de Mato Grosso (351,4), Jardim (349,5), Chapadão do Sul (348,1) e Antônio João (327,7).
Já a média incidência ocorre quando há média entre 100 e 300 casos por 100 mil. Batayporã, Iguatemi, Amambai, Figueirão, Vicentina, Água Clara, Porto Murtinho, Jaraguari, Corumbá, Campo Grande, Eldorado, Sonora, Dois Irmãos do Buriti, Rochedo, Douradina, Ladário, Alcinópolis e Sete Quedas estão nessa condição. Na Capital, o índice de incidência é de 136,6 por 100 mil, diante das 1.137 notificações realizadas sobre uma população de 832,3 mil habitantes.
Considera-se baixa infestação todo o índice inferior a 100 por grupo de 100 mil pessoas. Na Capital, com 52 notificações, o quantitativo foi de 6,2. Em todo o Estado, houve 133 notificações de zika até 30 de maio –e 418 em todo o ano passado.
O mesmo ocorrem em relação à chikungunya, também com índices de baixa incidência no Estado. A situação mais preocupante está em Juti onde, diante dos 6,2 mil habitantes, houve 6 notificações (índice de 96,1). O segundo lugar é de Dourados (208 notificações e 207 mil habitantes, índice de 57).
Em Campo Grande, foram notificados 97 casos suspeitos de chikungunya (índice de 11,7). O estado recebeu 352 informes sobre a doença neste ano, contra 573 em todo o ano passado.
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