Dirigentes da Caixa visitam Câmara para discutir situação da Lotérica de Costa Rica, após cobranças de vereadores
O gerente de Canais e Negócios da Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal em Mato Grosso do Sul, Silvio Alves, e o gerente geral da agência do banco estatal em Chapadão do Sul-MS, Pércio Ramão de Sant’Ana, visitaram o Legislativo costarriquense na tarde de quarta-feira (25/04), com o objetivo de discutir a situação da Casa Lotérica de Costa Rica-MS. Segundo eles, a Lotérica sofrerá sanções administrativas caso não melhore o atendimento oferecido à população.
Durante a visita, os dois representantes da Caixa Econômica Federal foram recebidos pelo presidente da Câmara de Vereadores, José Augusto Maia Vasconcellos, o Dr. Maia (DEM). Os três conversaram por aproximadamente uma hora no gabinete da Presidência, principalmente sobre a situação atual da Casa Lotérica do município e acerca da necessidade de implantação de uma agência da Caixa em Costa Rica.
Além disso, Silvio Alves também entregou um ofício para o vereador democrata, assinado pelo gerente regional da Superintendência do banco no estado, João Batista Andrade Filho, e pelo superintendente regional da Caixa em Mato Grosso do Sul, Márcio Nunes Fonseca. O documento veio em resposta às reclamações dos parlamentares costarriquenses e alerta que a Caixa vai punir a Lotérica de Costa Rica, caso persistam os problemas no atendimento ao público denunciados pelos vereadores.
“Notificaremos o empresário lotérico com relação à necessidade de melhorar a gestão do fluxo de atendimento, visando minimizar a formação de filas externas – fato que notoriamente tem ocorrido nos dias de ‘picos’ de demanda (vencimento de tributos, loterias acumuladas, pós-feriados, etc), alertando, inclusive, para a possibilidade de sanções administrativas em caso de descumprimento das premissas e diretrizes da Caixa”, conforma consta em um trecho do ofício.
No mesmo ofício entregue para Dr. Maia, a superintendência da Caixa em Mato Grosso do Sul também se posiciona em relação à instalação de uma agência do banco estatal em Costa Rica. “Destacamos ainda, que em recente demanda da Presidência desta empresa, manifestamo-nos favoravelmente e em caráter prioritário, à instalação de uma agência nesse município”, de acordo com outro trecho do ofício.
Segundo Silvio Alves, os dirigentes da Caixa visitaram a Câmara para conversarem pessoalmente com os edis sobre as reclamações que os vereadores costarriquenses têm feito em relação ao atendimento oferecido pela Casa Lotérica do município.
“No começo do mês eu enviei um ofício para a Superintendência da Caixa em Campo Grande (MS) e para o presidente nacional da Caixa (Nelson Antônio de Souza) informando que tem sido comum a formação de longas filas de espera na Lotérica, que chegam até a calçada da rua, um desrespeito com a população. Nesse ofício, eu também comuniquei que por duas vezes a Câmara convocou o representante da Lotérica para se reunir com nós vereadores e discutir melhorias no atendimento, mas ele não compareceu a nenhuma reunião e nem mesmo justificou a ausência. Além disso, nas últimas sessões outros vereadores também reclamaram do atendimento”, contou o presidente da Câmara, ao explicar o motivo da visita dos dirigentes do banco estatal à Casa de Leis.
Na reunião com o presidente da Câmara, Pércio Ramão e Silvio Alves explicaram que a Caixa Econômica já estuda uma parceria com o Supermercado Paraná, para tornar o estabelecimento comercial um correspondente bancário da Caixa em Costa Rica, com capacidade para receber boletos e efetuar saques em dinheiro. Essa medida tem o objetivo de absorver a demanda de atendimentos da Lotérica.
Os dirigentes do banco estatal também confirmaram a instalação de mais um terminal financeiro (caixa) na Casa Lotérica, o que segundo eles vai aumentar em 25% a capacidade de atendimento da entidade e a consequente redução das filas de espera.
“Destacamos que a Caixa reconhece a Câmara de Vereadores como representante autêntica da comunidade e recebe sua reivindicação como ressonância da voz do povo que neste ato reveste-se da condição de cliente”, é o que consta em outro trecho do ofício entregue para Dr. Maia.
Fonte: Ademilson Lopes / Foto: ASSEIM/CMCR