Com ar de dissimulado, o pastor que estuprou um menino de dez anos na noite de segunda-feira, em Campo Grande, afirmou ter agido pela “glória de Deus” para tentar convencer a família de que é uma pessoa do bem, mesmo tendo sido preso pelo mesmo tipo de crime há seis anos, segundo a polícia. Conforme o delegado Reginaldo Salomão, plantonista que atendeu a ocorrência, a tática parece ter funcionado, já que até o momento as irmãs do acusado não aceitam nenhuma das versões sobre os abusos.
A família acredita tanto na inocência dele que pôs para fora de casa o jovem que supostamente teria flagrado os abusos e acionado os pais da vítima e, consequentemente, a polícia. “Ele confessou o crime para a polícia, mas quando a irmã dele entrou na sala de depoimento, ele se ajoelhou ao lado dela, disse que estava agindo pela glória de Deus e então os dois fizeram uma oração. Acredito que ele teve esta postura para que as irmãs não se afastassem dele e, talvez, até o ajudassem contratando um advogado”, observou o delegado.
Correio do Estado