Traficante tem 90% do corpo queimado em tentativa de homicídio em Chapadão do Sul

Foi transferido com “vaga zero” para Campo Grande Lessandro Curto de Paula (Jardineiro), o homem que teve cerca de 90% do corpo queimado durante o incêndio criminoso que destruiu sua casa por volta das 5 horas da manhã de hoje na Avenida Paraná, em Chapadão do Sul. A polícia procura descobrir a identidade do homem que entou no cômodo, despejou combustível sobre a vitima e acendeu um fósforo. Ele saiu correndo para a rua com o corpo em chamas como se fosse uma  “tocha humana”. Foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e seu estado clínico é gravíssimo. O quarto fica nos fundos e uma pessoa que mora ao lado acordou com os gritos e chamou o socorro.

SEGUNDO INCÊNDIO – Segundo levantamento e indícios preliminares foi mesmo incêndio criminoso porque as chamas consumiram apenas o sofá onde a vítima estava dormindo. Alguém entrou pela porta da residência que ficava apenas encostada.  O homem de nome Thalles  relatou que deixou a vítima permanecer em sua residência por uns dias porque o antigo imóvel da vitima tinha sido incendiado há cerca de 15 dias.

ESTADO GRAVÍSSIMO – Agentes da Polícia Civil foram ao Pronto Socorro do Hospital Municipal para saber informações do estado de saúde da vítima. O médico plantonista confirmou que o quadro é gravíssimo com queimaduras em 90% do corpo. Lessandro conseguiu passar informações pessoais  antes de ser transferido para a Santa Casa de Campo Grande.

PRISÃO – Lessandro Curto de Paula (Jardineiro) estava no regime semi-aberto mas era detido constantemente descumprindo determinação  judicial em Chapadão do Sul. É dependente químico  e estava envolvido no tráfico “formiguinha”.  Jardineiro está próximo das drogas desde jovem e nunca mais conseguiu sair. Se envolveu em diversas ocorrências por tentativa de homicídio, furto, tentativa de furto, violência doméstica e tráfico de drogas.

Uma de suas últimas prisões se deu após um receptador  sair de sua casa após furtar uma bicicleta na área central da cidade. Neste ambiente do submundo pode estar a chave das respostas para a tentativa de assassinato de modo cruel como queimar uma pessoa viva. A Polícia Civil qualificou o crime como “Homicídio qualificado com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso, na forma tentada”.

Texto: Chapadense News – Foto Capa: Nobertino Angeli