Durante três meses o SIG vem investigando os diversos furtos de gado ocorridos na região de Paranaíba. Neste período conseguiu identificar um matadouro clandestino, algumas rotas de transporte ilegal utilizadas pelos ladrões, veículos utilizados pela quadrilha, pastos onde o gado furtado era mantido e pessoas envolvidas nos crimes; o SIG passou a acompanhar a movimentação nesses locais assim como a movimentação de alguns dos envolvidos.
Entretanto devido à maioria dos crimes de furto de gado ocorrer durante a noite e devido à extensa área rural existente em Paranaíba, ainda não havia sido possível conseguir uma materialização que pudesse servir como prova mais robusta para que então os autores pudessem ser indiciados por seus crimes e presos.
No dia 28 de abril o SIG recebeu a informação de que em uma propriedade rural próxima da cidade uma pessoa estava tentando retirar alguns bois do pasto; de imediato uma equipe do SIG diligenciou até esta propriedade onde conseguiu juntamente com uma das vítimas identificar algumas cabeças de gado furtadas, conseguindo dessa forma a primeira prova material sobre a atuação desse grupo.
Desse momento em diante, as diligências feitas pelo SIG foram praticamente ininterruptas, iniciando às 6h da manhã e indo em média até às 2h da madrugada. No dia 29 de abril, o SIG conseguiu, durante as diligências, recuperar oito cabeças de gado furtadas, as quais foram localizadas em uma propriedade próxima a um matadouro clandestino. Matadouro este que era utilizado pelo bando para abater o gado furtado e comercializa-lo em diversos açougues em Paranaíba. Na sequência das diligências, ainda no dia 29 de abril o SIG conseguiu efetuar a prisão de Cícero dos Santos, 39, pelo crime de furto de gado.
No dia 30 de abril, o SIG efetuou algumas diligências e conseguiu efetuar a prisão em flagrante pelo crime de receptação de Carlos Correia Franco Dias, 34, onde em sua propriedade foram localizadas mais 19 cabeças de gado.
As investigações apontaram ainda que este grupo participou de outros furtos de gado além dos já apreendidos, podendo o número de cabeças de gado furtadas por este grupo ser superior a 60 cabeças, considerando que muitas foram abatidas de forma clandestina e vendidas em diversos açougues da cidade.
Entre as diversas cabeças de gado recuperadas, foi constatado pela Perícia Criminal que os ladrões e receptadores haviam feito a remarcação nos animais, tentando com isso dificultar uma possível identificação da marca original dos legítimos proprietários, remarcação esta que inspirou o nome desta operação realizada pelo SIG.
Ainda durante esta operação foi feita a apreensão de um veículo Chevrolet S-10 de cor branca de propriedade de Romário Antônio da Silva Neto, 35, vulgo “Romário Patureba”, apontado pelas investigações feitas pelo SIG como sendo um dos autores dos furtos e chefe do grupo. Durante as diligências Romário Patureba não foi encontrado para prestar esclarecimentos, assim o Delegado representou pela sua prisão, a qual foi acatada pela justiça, portanto Romário Patureba encontra-se foragido da justiça, sendo que qualquer informação sobre o seu paradeiro pode ser repassada para a Polícia Civil através do telefone 197 ou Polícia Militar através do telefone 190, para que o mesmo seja preso e possa responder por estes crimes.
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