Ajuste fiscal é o segredo para o equilíbrio das contas segundo Abel Lemes

O vereador Abel Lemes iniciou suas palavras declarando apoio aos membros da cooperativa dos caminhoneiros e citou a necessidade de se ter um pátio para alojamento dos caminhões e veículos pesados do município. Segundo o vereadora o local é uma necessidade não só dos motoristas, mas de todos aqueles que de certa forma tem ligação com o transporte.

 

Abel aproveitou para parabenizar o ex-vereador Maiquel da Gásperi pela aprovação das suas contas enquanto foi presidente e citou da importância de se fazer as coisas corretamente.

 

Boa parte do seu pronunciamento foi dedicado a comentar a crise que o país está vivendo e situação complicada que o estado está passando. O vereador ressaltou que na segunda-feira (10) quase todas as prefeituras do estado fecharam suas portas em protesto pela redução do FPM que segundo ele deixou os municípios em uma situação caótica.

 

O parlamentar salientou que Chapadão do Sul ainda está conseguindo “pagar as contas” enquanto vários outros municípios estão parcelando até mesmo o pagamento do funcionalismo público. Comentou também que algumas cidades do estado, já demitiram cerca de 200 a 300 funcionários.

 

Abel citou ainda que este é momento em que deve se haver um ajuste fiscal imediatamente, tanto a nível de município como estado e país, pois somente com este ajuste será possível pagar as contas e garantir um equilíbrio da economia.

 

Mostrou sua preocupação também com relação as obras paralisadas que hoje somam mais de 300 milhões de recursos federais que não foram repassados ao estado para prosseguimento de obras, segundo ele a situação se complica mais ainda pois algumas cidades estão recebendo a visita da CGU (Controladoria Gera da União) que está fiscalizando as obras e no caso das mesmas estarem paralisadas, o gestor será responsabilizado, ou seja, o prefeito poderá pagar por um erro que não é seu.

 

Finalizou comentando que foi comentado inclusive sobre a possibilidade dos prefeitos fecharem as rodovias em protesto, o que seria uma situação de total desacordo entre a esfera governo e município.

 

 

 

Fonte: Assessoria Câmara