Colheita da soja atinge 75% em MS, região norte é a mais avançada do Estado

A colheita da soja em Mato Grosso do Sul chegou a 75% da área plantada, de acordo com dados do Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga/MS), ferramenta de monitoramento gerida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e da Federação da Agricultura e Pecuária (Famasul).

O excesso de chuvas em meados de janeiro e fevereiro atrasaram a colheita do principal grão produzido por Mato Grosso do Sul e, consequentemente, está retardando o plantio do milho safrinha. Mas, o superintendente de Produção da Semagro, Rogério Beretta, explica que apesar dos empecilhos a produtividade da soja se mantém boa, com 56 sacas por hectare.

Conforme os dados, a colheita atingiu 1,95 milhão de hectares da área disponibilizada para o cultivo da oleaginosa, enquanto que o plantio do milho safrinha já soma 61% nos municípios monitorados pelo Siga. O período ideal para o início do cultivo do milho de segunda safra no Estado é 15 de março.

De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja-MS), Juliano Schmaedecke, a região norte, com 71,2% é a mais avançada. “O tempo firme do início de março permitiu que os agricultores intensificassem os trabalhos nas lavouras. A evolução nos últimos 10 dias foi de 15,4% no Estado, representando mais de 400 mil hectares”.

A projeção da Aprosoja/MS para a safra 2017/2018 é de que a produção de grãos some 8,7 milhões de toneladas, em 2,6 milhões de hectare plantados e produtividade de 56 sacas por hectare.

Preço

Na primeira semana de março o preço do milho em Mato Grosso do Sul subiu 12,84%, conforme os dados da Unidade Técnica do Sistema Famasul. A cotação do grão saltou de R$ 27,25 para R$ 30,75 a saca.

No mesmo período, o valor da soja recuou apenas 0,09%, encerrando o período cotado a uma média de R$ 66,81. Em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a saca era vendida a R$ 58,56, o aumento é de 14,15%.

 

 

*Priscilla Peres