Câmara Municipal de Paraíso das Águas reforça campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti

Com as constantes chuvas, o risco da proliferação do mosquito Aedes aegypti aumenta.

A Câmara Municipal de Paraíso das Águas reforça a campanha de conscientização em combate ao mosquito Aedes aegypti, causador de doenças graves, que podem levar à morte.

Ações simples e que duram menos de 10 minutos por dia, podem evitar a proliferação do mosquito. Uma simples tampinha de garrafa, por exemplo, pode ser um criadouro perfeito para o mosquito.

“O objetivo da campanha é fortalecer a ideia de que nós podemos fazer algo para evitar a proliferação deste inseto, que pode levar uma pessoa morte. Estamos fazendo nossa parte, a missão é de todo cidadão”, enfatiza o presidente da Câmara Municipal, vereador Anízio Andrade (DEM).

O MOSQUITO AEDES AEGYPTI

Os mosquitos do Aedes aegypti tem chamado atenção por causar doenças que vem se espalhando pelo Brasil, como a dengue, a chikungunya e a zika. Transmitidas pelo mesmo mosquito, também apresentam alguns sintomas semelhantes, dificultando o diagnóstico.

Dengue é considerada a doença mais grave. Os sintomas são de febre, dores no corpo (musculares), dores de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves pode causar hemorragias e até mesmo ocasionar a morte.A Chikungunya causa febre e dores no corpo, mas dores principalmente sentidas nas articulações, os sintomas duram em torno de duas semanas, portanto as dores articulares podem durar meses. Casos de morte são raros, mas os sintomas causam ao infectado qualidade e disposição muito baixa.A Febre Zika tem sintomas mais leves, como febre baixa, olhos avermelhados e coceira característica e duram não mais que sete dias. Porém tem sido associada a casos de microcefalia e a síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré.

Não existe medicamento ou vacina para tratar ou evitar alguma das doenças. O tratamento para dengue, chikungunya e zika são bem parecidos, e se baseia em cuidados pessoais, como repouso e a ingestão de bastante líquido, preferencialmente de água ou soro. A melhor forma de prevenção é pela destruição dos locais propícios à multiplicação do mosquito Aedes, onde não haja acúmulo de água parada.

Uma doença que vem deixando alertas no Brasil, principalmente em grávidas, é a febre causada pelo vírus Zika. Apesar de ser uma doença não relacionada a graves danos à saúde, é vinculada pelo surto de microcefalia no país.

O vírus Zika é transmitido por forma perinatal, sexual e até mesmo transfusional. Descoberto em 1947 em um macaco que vivia na Floresta de Zika, em Uganda (por isso a origem do nome). Já no Brasil, a descoberta foi em 2014 e a suspeita é que tenha chegado ao território brasileiro durante a Copa do Mundo de 2014.

O vírus se espalhou rapidamente para muitas regiões do país e a transmissão foi confirmada em 2015. De acordo com o Boletim Epidemiológico nº36 de 2015, até a semana epidemiológica 45, autóctone Unidades da Federação já haviam confirmado a doença com transmissão autóctone.

Os sintomas da doença é febre, vômitos, tosse, dores no corpo, de cabeça, musculares e nas articulações, mal-estar, irritação nos olhos e manchas no corpo e dura cerca de três a sete dias.

De modo geral a doença não causa grandes complicações, mas observou-se o comprometimento do sistema nervoso centra em alguns casos. A infecção pelo vírus tem sido associada ao desenvolvimento de microcefalia, uma malformação em recém-nascidos, onde o perímetro cefálico menor que o normal (menor que 33 cm). Essa malformação está relacionada com retardo mental em 90% dos casos, além de desencadear comprometimento da fala, audição e visão, baixo peso e episódios de convulsão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um alerta em 1º de dezembro de 2015 para que todos os países ficassem atentos aos casos de febre por vírus Zika em seu território. Por não ter tratamento nem vacina, a melhor maneira de evitar complicações é protegendo-se do mosquito que transmite o vírus