MS vai receber R$ 1,6 milhão do Ministério da Saúde para cirurgias eletivas, Costa Rica e Chapadão do Sul estão na lista
Mato Grosso do Sul irá receber R$ 1,6 milhão de recursos do Ministério da Saúde para realização de cirurgias eletivas.
De acordo com o Ministério da Saúde, recursos serão destinados aos municípios que cumpriram a meta, conforme produção cirúrgica estabelecida.
No ano passado, foram realizadas 2.384 cirurgias eletivas em cinco munícipios do Estado. Com isso, mais recursos serão disponibilizados para as prefeituras que comprovaram o cumprimento da meta de produção.
Foram contemplados com recursos Costa Rica (R$ 30.427,30), Chapadão do Sul (R$ 28.241,64), Aparecida do Taboado (R$ 30.013,70) e Coxim (R$ 77.656,00). O Estado vai receber repasse de R$ 1.466.904,00.
FILA ÚNICA
Em 2017, o Ministério da Saúde, em uma ação conjunta com estados e municípios, adotou o modelo de fila única para cirurgias eletivas em todo país.
Foi feito um levantamento de toda a demanda do SUS por estado para organizar a rede de saúde, acelerar o atendimento do cidadão e reduzir o tempo de espera. Para isso, além do valor repassado mensalmente, foram garantidos R$ 250 milhões extras. Parte desse valor já foi liberado para realização de mutirões, o equivalente a R$ 41,6 milhões.
Para receberem os recursos, estados e municípios deveriam, obrigatoriamente, estar com a fila única atualizada e cadastrada junto ao Governo Federal, o que garante mais transparência e agilidade no atendimento aos pacientes, que muitas vezes ficam sujeitos à lista de espera de um único hospital e deixam de concorrer a vagas disponíveis em outras unidades de saúde da região.
Os recursos extras poderão ser utilizados para ampliar o acesso da população aos procedimentos, reduzindo fila de espera para cirurgias eletivas nos municípios, mas os gestores locais podem utilizar também os recursos regulares de média e alta complexidade, repassados pela pasta mensalmente para todo o Brasil. Em 2017, a pasta repassou aos estados e municípios o montante de R$ 49,3 bilhões para custeio de ações, serviços e procedimentos, incluindo cirurgias eletiva.
Fonte: Correio do Estado