Repórter com doença rara precisa de R$ 91,2 mil para cirurgia

A repórter Erika Silva, que trabalha no Portal Jovemsulnews, precisa de R$ 91.250,00 para custear cirurgia de retirada de dois tumores do pescoço identificados como Paraganglioma Carotídeo Bilateral. O valor é referente ao valor do procedimento mais as diárias hospitalares, UTI e medicações, uma vez que não foi possível uma vaga na rede pública de saúde.

A repórter criou uma campanha no site ‘Vakinha.com’ e pede colaboração de todos. “Meu nome é Erika Silva, atualmente moro em Chapadão do Sul (MS), onde trabalho como repórter do Portal Jovemsulnews, sou casada com o Paulo Cesar Fernandes e tenho uma filhinha de um ano e meio. Criei esta vaquinha para conseguir ajuda para pagar as cirurgias para retirar dois tumores do pescoço.”, diz na descrição. Clique AQUI para contribuir.

Conforme Erika, o problema é que a cirurgia é considerada delicada e, por isso, é necessária uma equipe multidisciplinar com médicos de variadas especialidades. Além disso, é preciso que o hospital tenha uma boa estrutura de centro cirúrgico e UTI para a realização do procedimento que é considerado de grande porte e longa duração.

“Começamos então a tentar encontrar um hospital, na rede pública, que aceitasse o meu caso. Porém, até o momento, não conseguimos resposta positiva de nenhum. O retorno que recebemos sempre é de que eles não têm todos os profissionais ou a estrutura necessária”, explica.

Luz

Em Campo Grande, a repórter encontrou um médico cirurgião de cabeça e pescoço que se dispôs a realizar a cirurgia no Hospital da Unimed, que atende aos requisitos necessários para o procedimento. Serão duas cirurgias: primeiro o lado esquerdo e, após recuperação, o direito.

“Por não conseguirmos vaga na rede pública e dada a urgência da retirada dos tumores, as duas cirurgias serão pagas. A estimativa do médico é de que as duas cirurgias mais as diárias hospitalares, UTI e medicações, podem ficar em torno de 91.250 mil reais. Só saberemos o valor exato após a realização dos procedimentos e término da internação, porque a necessidade de permanecer em uma UTI pode variar o valor dos custos. Torcer para não precisar, né?”, finaliza.

Erika é casada com o vendedor de insumos agrícolas Paulinho, mora em Chapadão do Sul e tem uma filha.

O que é?

Os paragangliomas são tumores de incidência bastante rara, que podem se desenvolver nos paragânglios, tecidos que fazem parte do Sistema Nervoso Autônomo, presente em diversas partes do corpo, como cabeça, pescoço, tórax e abdômen. A maioria dos paragangliomas é benigna, mas tendem a ter um crescimento progressivo. Em poucos casos, porém, os tumores podem ser malignos, caracterizados pela ocorrência de metástase.

No caso da repórter Erika Silva, os tumores não são malignos, mas estão crescendo rapidamente e necessitam de intervenção o mais rápido possível. Ocorre que ela está com dois, um de cada lado do pescoço, o que a torna portadora de um caso raríssimo. No Brasil há registro de apenas oito casos semelhantes.

Fonte: Jovemsulnews