O pecuarista Antônio Carlos Henriques de Lima, de 57 anos, que morreu na última quarta-feira (6) enquanto atravessava um corixo do rio Taquari, na região de Rio Verde, pode ter sido assassinado.
Inicialmente, a morte foi tratada como afogamento, mas, o Edição MS levantou que existem pelo menos duas perfurações no corpo do fazendeiro, uma no pescoço e outra no tórax. As primeiras informações dão conta de que aparentemente essas suas regiões foram “chuchadas” com armas artesanais, geralmente confeccionadas com ferro.
O corpo foi levado para Campo Grande e permanece no IPCMS (Instituto de Perícias Científicas de Mato Grosso do Sul). Informações extraoficiais dão conta de que a família da vítima fretou um avião para ir até o local com uma equipe do Corpo de Bombeiros da Capital, que fez a remoção do corpo.
A informação inicial é de que o pecuarista acompanhava uma comitiva quando se afogou nesse corixo. Os peões que também faziam a travessia contaram que eles realizaram as buscas e conseguiram localizar o corpo.
Os bombeiros de Coxim não foram acionados, nem a Polícia Civil de Rio Verde, muito menos a perícia da região norte. Segundo o delegado de Rio Verde, José Roberto de Oliveira Junior, ele só recebeu informação do caso um dia depois, quando a perícia de Campo Grande levantou a hipótese de homicídio.
Entretanto, a Polícia Civil de Campo Grande requisitou todos os exames para chegar a causa da morte. O delegado explicou que essa região é de Pantanal e tanto pode ser Rio Verde como Corumbá. A investigação vai ser feita em um dos dois municípios.
Luma Danielle Centurion com Sheila Forato EDIÇÃOMS