Considerando o maior polo produtor de soja da região nordeste do Brasil, Luiz Eduardo Magalhães,BA, berço na construção do perfil de solo, aumento de espaçamento da soja para o manejo do mofo branco, manejo da lagarta Helicoverpaarmigera, não é diferente aos demais municípios produtores de soja, sofre com a ferrugem. A convite da empresa Dupont, o pesquisador da Fundação Chapadão Edson Borges, no dia 30 próximo passado, falou para cerca de 80 consultores e pesquisadores da região e no dia 31 foram cerca de 55 consultores de revendas de insumos.
Em ambas as apresentações o tema central foi a perda de eficácia de alguns produtos (estrobirulina e triazol), com consequência resistência a Ferrugem asiática (Phakopsorapachyrhizi). Diante aos fatos o pesquisador apresentou as formas de manejo para minimizar as perdas e soluções integradas ao manejo da ferrugem evitando tais perdas. Borges, mostrou o quanto importante é o conhecimento evolutivo de cada doença, a curva de progresso desta, o conhecimento das condições climáticas adequada ao desenvolvimento das doenças, o estádio de desenvolvimento da soja, o momento que a cultura é mais predisposta a esta ou aquela doença, as condições adequada a uma boa aplicação e ao final mostrou os resultado de pesquisa quem vem desenvolvendo na região dos Chapadões, afirmou ainda que muitas das técnicas por ele desenvolvida na região dos Chapadões de MS e GO são perfeitamente adaptáveis a região de Luiz Eduardo, bastando para isto alguns pequenos ajustes.
Maiores detalhes podem serem conseguidos através das circulares técnicas 111 sobre Ferrugem e 112 sobre Mancha alvo, publicado recentemente pela Embrapa soja.