Cruz Vermelha Brasileira tem novo presidente

O radialista e ativista humanitário cearense Júlio Cals é o novo presidente da Cruz Vermelha Brasileira (CVB). Ele foi eleito, hoje, para um mandato de quatro anos, pela Assembleia Nacional, poder supremo da instituição de ajuda humanitária. Compõem a linha sucessória a advogada carioca Anete Angélica e o professor mato-grossense Dival Pinto Martins Corrêa, eleitos para a vice-presidência.

A nova diretoria é formada ainda por Silvio Guerra, diretor financeiro, e Soraya Castilho, diretora de projetos e captações. Marcelo Acioli e Vanja Costa Mendonça são suplentes. “Quero trabalhar para fortalecer nossa unidade e os trabalhos realizados pelas 21 filiais estaduais e as mais de 70 municipais”, declarou o novo presidente da CVB.

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Como todos os eleitos, Júlio Cals integra o conselho nacional da instituição. Nos últimos quatro anos, também presidiu a filial da CVB do Ceará. Além dos tradicionais trabalhos de ajuda humanitária, esta filial realizou alguns projetos pioneiros, como o curso de primeiros socorros para deficientes visuais.

Outro projeto de destaque é o mais recente deles, o “Mãos do Futuro”, que doa mãos para crianças deficientes do estado nordestino. Feitas em 3D, em plástico, as próteses oferecem total autonomia, permitindo que seus donos possam realizar tarefas rotineiras, como comer e escrever.

A Cruz Vermelha Brasileira é uma das 190 Sociedades Nacionais que compõem o Movimento Internacional de Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Fundada em 5 de dezembro de 1908, é constituída com bases nas Convenções de Genebra, das quais o Brasil é signatário. É uma associação civil, sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, independente, declarada pelo governo brasileiro de utilidade pública internacional, de socorro voluntário, auxiliar dos poderes públicos e, em particular, dos serviços militares de saúde. Tem como missão atenuar o sofrimento humano, sem distinção de raça, religião, condição social, gênero e opinião política.