Ela está de volta. Mais surpreende e encantadora do que nunca, dessa vez a já famosa Sucuri do Balneário Municipal de Bonito (MS) foi filmada passando sobre o pé de uma visitante na última sexta-feira (13). Para quem não se lembra, a serpente das águas cristalinas do Rio Formoso vem encantando os turistas desde o final do ano passado e por diversas vezes, ao longo deste ano, ela também ‘exibiu’ sua beleza e exuberância e até foi alvo de polêmica, quando um banhista tentou tocá-la de forma incisiva e acabou sendo mordido.
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O fato levantou discussões calorosas sobre quem estaria invadindo o lugar de quem e a experiencia da técnica em radiologia, Adriana Abreu, 23 anos, no último final de semana, é mais uma prova de que homem e animal podem dividir o mesmo espaço, desde que respeitem os limites um do outro.
“Foi a melhor experiência da minha vida”, descreveu a moça ao site JD1. Ela estava sentada em um degrau do atrativo com os pés na água, quando foi informada pelo guarda-vidas do local de que a cobra estava descendo o rio. Como a distância entre ela e a cobra era longa, continuou sentada com os pés na água. “Em poucos instantes ela se aproximou e o guarda-vidas disse para eu não me mexer, assim a cobra não se sentiria ameaçada e não atacaria”, disse Adriana.
Em janeiro o biólogo Daniel de Granville, que mora em Bonito há mais de dez anos, falou ao Portal da Educativa sobre a aparição das serpentes, destacando que não é necessário ter medo do animal, pois ela é pouco agressiva e só atacaria um humano em caso de extrema exposição. “A sucuri só atacaria para se defender, por isso é importante respeitar o espaço dela, ou seja, não querer passar a mão ou mexer nela com algum objeto. Agora tirar foto, observá-la, não tem o menor problema e até ajuda a desmistificar a crença de que é um animal perigoso”, explica.
Daniel também afirmou que pelo seu conhecimento da espécie, não é necessário interditar o Balneário ou fazer a remoção do animais, quando eles aparecem. “Se tiver alguém capacitado, que possa orientar os turistas sobre o animal, não precisa nem fechar o Balneário, porque ela não representa risco eminente”, diz.
Fonte: Kemila Pellin – Portal da Educativa