Nos próximos 10 anos se não for feito algo urgente com o aumento do assoreamento causado na parte alta do seu leito, principalmente numa região agrícola denominada pasto ruim entre o município de Chapadão do Sul e Cassilândia.
Não pelo fato de o rio pertencer aos cuidados da união, mas acredito que o que está acontecendo com este importante manancial é obrigação de todos nós, como também as autoridades ambientais do nosso estado.
Já são muitos quilômetros onde até o leito do rio perdeu sua rota desviado com a pressão da areia, o rio Aporé poderá num curto prazo desaparecer.
Conversamos com autoridades ambientais, destacando o trabalho da polícia ambiental, que navegam constantemente o rio e os relatos é assustador e preocupante com o enorme fluxo de areia formando o impedimento do fluxo no leito do rio, dificultando sua navegação e matando toda a mata ciliar formando um deserto assustador.
Incrível que parece existe toda uma cultura a exploração das belezas ecológicas e turísticas do rio Aporé, que se misturam aos costumes e tradições de boa parte das populações nas cidade ao seu entorno.
Como Cassilândia, que surgiu encravada as suas margens deste rio, também as cidades vizinhas do lado Goiano, o Aporé e a Lagoa Santa. Com o assoreamento do rio Aporé, muitas atividades turísticas, ecológicas e econômicas de toda sua extensão correm sérios riscos.
Isto não só tratando destes riscos mais o mais grave é o ambiental, a falta de agua no rio Aporé com certeza será uma catástrofe sem precedentes a toda uma bacia de nossa região.
cassilandiajornal