Helm do Brasil, reúne pesquisadores para debaterem sobre o manejo das doenças em soja, milho e algodão.

No período de 26 a 27 de julho em São Paulo, pesquisadores de diversas instituições de pesquisa (Fundação Chapadão, Rio Verde, Unirv, UPF, UFU, Facem, Fitolab, CPA/Copacol, PPGagro, Instituto Biológico, Assist, Xingu, Juliagro, 3M, MS Integração, Agrodinâmica, Campos Carregal, Phytus, Agro Marochi, Ceres, MCI, Promip e Tagro), a convite da empresa Helm do Brasil, sentaram para debaterem estratégias de manejo e controle das doenças que atacam as culturas da Soja, Milho e Algodão.

Os pesquisadores da Fundação Chapadão Edson Borges e Alfredo Dias, apresentaram alternativas de manejo e controle para as doenças do Milho e do Algodão. Para Edson Borges falar sobre a necessidade de controle das doenças na cultura do Milho é uma necessidade eminente pois a cada safra o produtor deixa de colher cerca de 51, 36, 33, 30, 13, 17, 33, 20 ou 11 sacas de milho por hectare, pois estes são os resultados das 9 últimas safras na região dos Chapadões do Sul/MS, Céu/GO e Costa Rica/MS, assim controlar as doenças: Helmithosporium, Cercóspora, Ferrugem, Diplodia e Mancha branca é uma pratica necessária para minimizar estas perdas, melhorando produtividade e a rentabilidade.

Muitos produtores acreditam que estas perdas são insignificantes a optam por não utilizarem técnicas de controle para estas doenças, não é isto que os resultados de pesquisa mostram ao longo destes anos, estes sim, sugerem que os produtores monitorem o clima e suas lavouras para procederem as aplicações quando necessárias e da seguinte forma: a ocorrência precoce de Ferrugem, Helminthosporium ou Cercóspora, na fase vegetativa (milho com até 8 folhas), sugere a primeira aplicação, persistindo o clima favorável ao desenvolvimento destas doenças associadas a Mancha branca e a Diplodia, a aplicação na fase de pré-pendão, tem mostrado ser a mais efetiva, todavia persistindo a favorabilidade climática a aplicação de pré-pendão mais 15 dias, tem mostrado necessária, porém, tudo dependerá efetivamente do monitoramento realizado pelos técnicos que acompanharão as lavouras em cada propriedade e região, cita Borges.

Diante a tecnologia disponível o produtor pode ainda no ato da compra ao adquirir sua semente, optar por um material (híbrido) mais ou menos sensível a esta ou aquela doença, basta para tanto conversar com o vendedor e ou com seu consultor para saber a sensibilidade do híbrido e a predominância da doença na região, procedendo assim, ele produtor rural fará a aquisição do fungicida necessário ao combate da enfermidade que poderá ocorrer em sua lavoura de milho, afirma, Edson Borges.