Avaliando as contas públicas de todos os municípios brasileiros a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) constatou que entre 70 municípios sul-mato-grossenses, Figueirão acumula o melhor índice de investimento no ano de 2016. Os investimentos são proporcionais à receita, que no caso de Figueirão está entre as menores do Estado, e foram destinados às obras de pavimentação, iluminação pública, transporte, escolas e hospitais. Em segunda colocação no quesito investimento em MS, está a cidade de Nova Andradina, com mais de mil pontos atrás do líder do ranking.
Em época de recessão além do conceito A em investimentos o município também se destacou no item Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortização de empréstimos contraídos em exercícios anteriores. Figueirão recebeu pontuação de 9.920, enquanto a máxima seria de 10.000. Isso acarretou o conceito A e colocou a cidade na quarta colocação estadual, enquanto que a capital Campo Grande, por exemplo, está no 55º lugar.
Segundo o prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin (PSDB), os índices avançam de acordo com o alinhamento da equipe. “Para atingir a meta foi necessária a troca de colaboradores, reuniões frequentes e alinhamento das estratégias. Incluímos metas em cada secretaria, como exemplo, finalizar este mandato com 100% do município asfaltado e com ações eficientes para estimular o agronegócio, base da nossa economia. Tudo isso sem dívidas e com valorização do colaborador, que passa a receber bônus por produtividade e o 13º no mês de seu aniversário”, pontua.
Mas no caminho surgem obstáculos que dificultam avanços, segundo Rosalin. “Diferente do ano passado, 2017 tem dobrado os desafios. Com cerca de três mil habitantes, nossa receita é muito baixa, e por isso temos de apertar os cintos e acender a luz amarela para maior atenção. Junto ao vice-prefeito, Fernando Martins, chegamos ao ponto de cancelarmos licitações em andamento e reavaliarmos as necessidades do município, mantendo apenas o que é primordial e conscientizando a equipe aos gastos conscientes, desde a iluminação do ambiente de trabalho até os materiais de escritório utilizados e ligações telefônicas. Tudo com extremo controle para conseguirmos investir em obras, saúde, educação e outros”, enfatiza.
Quando assumiu a prefeitura em março de 2015, Rosalin se deparou com o mesmo índice de investimento, referente a 2014 com pontuação de 3068, conceito D. Com um ano de gestão o índice pulou para conceito B (6222) e agora a Firjan oficializa o conceito A, na pontuação de 9656.
Na soma da pesquisa do Índice Firjan de Gestão Fiscal, referente a 2016, Figueirão fica com a terceira colocação, atrás apenas do líder, Costa Rica, e do município de Eldorado.
*Assecom PMF