Com baixa arrecadação, em alguns meses inferior às despesas, a Prefeitura Municipal de Figueirão inicia o corte de despesas sob o objetivo de direcionar as futuras economias, para obras de infraestrutura. Com o resultado dos cortes, a primeira ação beneficiada será o asfaltamento de novos 5 mil metros de asfalto e drenagem no município, que contará a verba de R$ 3 milhões, destinada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, somada à contrapartida de R$ 2 milhões do município de Figueirão.
“O momento é de extrema decisão na questão financeira. Ou cortamos ou ficamos somente pagando os custeios da Prefeitura e não economizamos nada de recursos para investirmos, e assim, perderemos a oportunidade dessa e de outras parcerias com o Governo do Estado”, explica o prefeito, Rogério Rosalin.
O vice-prefeito, Fernando Martins, juntamente com a secretária de gestão e desenvolvimento, Karina Santos Barbosa, detalharam todos os processos de receitas e despesas, de todas as secretarias para definir prioridades. “Identificamos em todos os setores o que é prioridade e o que dá para esperar. Baseado neste planejamento tomaremos a decisão dos cortes necessários, para que tenhamos uma economia de excelência e recursos suficientes para investir em ações que são importantes para o desenvolvimento do município”, relata Martins ao esclarecer que manterão apenas os contratos indispensáveis. “Contratos em andamento e licitações poderão ser interrompidos se necessário”, completa.
Segundo a equipe do Executivo alguns impostos vão sofrer alterações e fiscalizações maiores para driblar uma crise econômica, entre eles acontecerá maior fiscalização do Imposto Sobre Serviços (ISS), e ainda será realizada campanha para que a população e, principalmente os empresários, solicitem notas fiscais de serviços.
Entre outras medidas que estão em percurso estão a suspensão de licitações que estavam por acontecer e mais rigor no gastos internos, desde materiais básicos de expediente até as horas extras. E além de rever os contratos, o Executivo vai conscientizar o funcionário público quanto a sua rotina. “Essa atitude tem relação direta com a produtividade de cada colaborador, que busca utilizar seu expediente para produzir ao máximo, evitando horas extras. Os materiais do dia a dia, e qualquer outra atividade que possamos verificar um meio de economizar, sofrerão alterações, evitando gastos desnecessários”, destaca o vice-prefeito.
De acordo com o prefeito após a avaliação interna, caso identificado algum contrato com custos superiores ao planejado pela Prefeitura, será interrompido ou renegociado. “Diminuir gastos é a palavra de ordem”, finaliza, ao lembrar que a gerência de arrecadação, está trabalhando na confecção dos boletos do IPTU, uma forma direta da Prefeitura arrecadar fundos que serão revertidos em ações de benefício público.