A Com palestras técnicas e de mercado, dia de campo, apresentações de culinária, degustação de carnes e exposição das principais marcas do setor, Circuito InterCorte Campo Grande encerrou sua quinta edição realizada na capital sul-mato-grossense.
Mais um evento de sucesso em que a fazenda 3R, através do seu proprietário Rubens Catenacci e Rogério Rosalin, foram palestrante do evento e tiveram a oportunidade de mostrar os desafios de se produzir um dos melhores rebanhos do Brasil. Alinhado com os critérios de sustentabilidade e com a chancela do GTPS Pecuária Sustentável. Tornamos público nosso agradecimento a este Grupo fantástico que preza pelo desenvolvimento das propriedades rurais, e parabenizamos ao #intercorte pela qualidade das discussões.
O Circuito InterCorte, evento que já se tornou tradicionalmente conhecido pelos pecuaristas brasileiros por levar informação e tecnologia a grandes polos brasileiros de produção de gado, e reuniu 1455 participantes de 13 estados brasileiros. Durante dois dias, todos os elos da cadeia da carne bovina foram representados em diversas atrações realizadas no Centro de Convenções Albano Franco.
A InterCorte é o mais consistente evento da cadeia produtiva da carne bovina brasileira, como foco em sistemas de produção para qualidade de carne. Oferece uma série de projetos e iniciativas que contribuem para disseminar informação, conhecimento, discussão e tecnologia aos produtores para melhor aproveitamento do mercado em que estão inseridos e busca aproximar consumidores de carne em diversos locais do Brasil.
Qualidade da carne produzida no norte do MS
A Fazenda 3R apresentou a pecuaristas de várias regiões do país a qualidade da carne produzida ao Norte de MS. Uma chance dos produtores conhecer o resultado dos investimentos eficientes em manejo, genética e nutrição, da porteira para dentro.
Segundo o proprietário da Fazenda 3R, Rubens Catenacci, responsável pelo cupim 3R servido aos participantes do evento, o momento é propício para levarmos esta qualidade à mesa do consumidor. “A partir do momento que entregamos nossa produção à indústria, não temos controle sobre quais cortes ficam no mercado interno e quais vão para fora. O brasileiro está mais exigente e merece comer melhor. Mobilizarmos para embalarmos nossa própria carne seria um excepcional”, pontua.
“Há um elevado grau de dificuldades para se criar uma cooperativa. União da classe de pecuaristas, custos, impostos, burocracias, mas é exatamente por essas dificuldades que não existe nenhuma cooperativa de carne em MS. E também exatamente por isto é que existe mercado. Precisamos nos espelhar nos agricultores do Estado, que se mexem para diminuir seus custos, com compras coletivas de insumos, por exemplo”, relata Rosalin.
Segundo o prefeito foi realizada uma reunião com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso do Sul (OCB/MS) com a finalidade de entender o processo de se montar uma cooperativa de carne, onde foi esclarecido que são necessários o mínimo de 20 pecuaristas para fundar o projeto. Os envolvidos ainda estudam a reativação de uma planta frigorífica ou a viabilidade de se construir uma nova que atenda a demanda dos pecuaristas da região.