THIAGÃO, o rapper missionário com destaque nacional falou com jovens em Chapadão do Sul neste sábado. ‘Troquei a carreira por uma missão’

O rapper missionário Thiagão esteve em Chapadão do Sul na noite deste sábado, palestrando na Igreja Missionária Deus de Israel,  na rua Pato Branco 1625. O templo ficou completamente lotado com cristãos evangélico e católicos que também prestigiaram o evento. Ele saiu da cidade natal (Maringá/PR) para mostrar sua música com rimas que pregam a mensagem do Evangelho. Antes de se converter Thiagão fez parte do grupo “Kamikazes do Gueto” até “ser transformado por Deus”. Trocou a carreira por uma missão. Ele falou sobre Deus no 5º Congresso de Jovens

OBRA  MISSIONÁRIA – Há quatro anos ele tem se dedicado à obra missionária e buscado sair da zona de conforto para alcançar mais vidas para Cristo. Falou para muitos jovens sul-chapadenses sobre o desafio de romper barreiras preconceituosas de que o rap é para um grupo exclusivo de pessoas. Para ele o rap é um meio de levar a mensagem do evangelho porque “quem nos move é Deus”. Ele era integrante do grupo dos Kamikazes do Gueto que levou o rap do Paraná para além das fronteiras do sul. Com estilo contestador com letras narrando o crime e o cotidiano violento, o grupo alcançou a fama  conquistando  fãs, pelos quatro cantos do país.

MUDANÇA DE VIDA – Mas a vida é cheia de surpresas, e a vida do Thiagão mudou radicalmente nos útimos tempos, o rapper se converteu e agora leva a palavra de Deus em suas rimas.  O Portal Rap Nacional esteve no Paraná, no último mês de dezembro, fazendo uma matéria especial sobre o Paraná  e  teve a oportunidade de conversa pessoalmente com o Thiagão. E agora além, do novo estilo, o público vai pode saber mais sobre a nova vida que o Thiagão está trilhando.

Confira como foi esse bate papo:

Rap Nacional: Thiagão explique para o público como está essa nova fase da sua carreira, agora cantando rap gospel ?

Thiagão: Na verdade eu tinha uma carreira, hoje eu tenho uma missão, que é diferente de uma carreira. Antes eu era cantor quando eu descia do palco os moleques viam e diziam “Thiagão dá hora o seu som”, hoje eu quero que as pessoas sintam alguma coisa, porque a música é sempre para atrair os jovens. Tanto que por enquanto eu não penso em fazer um CD, eu quero é fazer música, uma ou três, para atrair esses jovens e forte mesmo será a palavra.

Por que esse Deus que eu acredito que muda, porque ele mudou a minha vida. Eu acredito que ele pode também mudar a vida de uma pessoa, quando eu digo uma pessoa, vamos citar, por exemplo, a vida de uma pessoa drogada , eu ajudando ele automaticamente eu ajudo a mãe dele, o irmão dele, o filho dele, ou seja, as pessoas ao redor dele. Uma pessoa vale muito, uma pessoa  no meio de uma família é muito importante, pra gente está plantando, regando, como diz o apóstolo Paulo “Deus faz o crescimento”, eu acredito muito nisso. E no que eu puder ajudar nessa corrente do bem eu estarei firme.

Rap Nacional  – Quando você anunciou sua conversão muitos dos seus fãs de assustaram, o que você tem a dizer para o público que te conheceu cantando rap gangsta e sempre te admirou dentro desse estilo ? 

Thiagão -O rap é verdade, se minha verdade era o gangsta eu tinha que canta o gangsta. Hoje a minha verdade é outra, eu mudei, o mundo não mudou claro que tem violência, mas a minha realidade particular mudou. A partir do momento em que eu estou vivendo uma outra realidade eu já não posso mais cantar o gangsta, se não eu estaria mentindo para o público, para mim mesmo e para Deus.

Então agora minha realidade é essa de um cristão e também como um cidadão, eu tenho que procurar ajudar ao próximo, por isso eu resolvi fazer algumas músicas. Eu não digo que eu parei eu apenas me afastei do grupo e agora eu estou nessa nova empreitada, porque agora é uma missão.

Rap Nacional: Você se afastou do grupo, mas a amizade com o Adriano, com o Facínora continua, nós estamos aqui todos juntos conversando. Fale um pouco dessa relação. 

Thiagão – A amizade continua principalmente com o Adriano, meu ex-parceiro no grupo. A partir do momento em que estávamos fazendo shows, viajando, ganhando dinheiro eu tinha um amigo, agora que eu sai do grupo eu ganhei um irmão chamado Adriano.  O Adriano compreendeu minha decisão, só tenho que a gradecer a ele, e o Facínora, os meninos do Paraná a amizade, o respeito prevalece sempre

(Redação e http://www.rapnacional.com.br / Entrevista : Paula Farias)

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