Suspeito de envolvimento na morte de ex-vereador e a esposa em MS morre em troca de tiros com polícia
Um suspeito de 19 anos de envolvimento no assassinato do ex-vereador de Campo Grande Cristóvão Silveira (PSDB) e da esposa dele, Fátima Silveira, morreu em Corumbá, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, na tarde desta quarta-feira (19), durante troca de tiro com a polícia.
Ele teria participado da execução do casal, de acordo com a Delegacia Especializada de Repressão a Rouba a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), que investiga o caso.
Outro suspeito também participou da troca de tiros, foi perseguido, mas conseguiu fugir, segundo a Polícia Civil. Sem ser identificado, ele teria ficado encarregado de levar a caminhonete do ex-vereador até a Bolívia.
A dupla teria voltado ao local onde a caminhonete foi recuperada. As polícia Civil e Militar fizeram cerco em Corumbá desde o momento em que a dupla tombou o veículo na estrada vicinal quando tentavam ir para o país vizinho.
A suspeita da polícia é que o crime tenha sido planejado há uma semana. Até o momento, cinco pessoas foram presas por suposto envolvimento no duplo homicídio. Os primeiros foram o caseiro da chácara do casal e os dois filhos dele.
Entenda o caso
Segundo o Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque), o caseiro e dois filhos foram presos. A caminhonete foi recuperada após troca de tiros e capotagem após sete quilômetros de Corumbá.
A polícia foi avisada que em um bar na área rural da MS-080 havia um homem ferido, com sangue e dizendo que havia sido assaltado e foi para a região. O homem alegou, em um primeiro momento, que tinha sido assaltado e foi levado para atendimento médico.
Após as buscas, os corpos foram achados em um galpão. Com os depoimentos contraditórios, o suspeito foi preso e confessou a participação dos demais envolvidos. Um dos presos em Anastácio estava com alguns objetos roubados, dentre eles um televisor.
A Polícia Militar (PM) procura agora os dois ocupantes da caminhonete roubada das vítimas, que parou em barranco da BR-262 após troca de tiros. No sítio do casal havia porta arrombada e muitas manchas de sangue.
O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Repressão a Rouba a Banco, Assantos e Sequestros (Garras).
De acordo com Câmara Municipal de Campo Grande, Silveira foi vereador por cinco legislaturas, entre 1997 e 2012.
G1 MS