Embora ainda não tenha sido testado eleitoralmente nos 79 municípios, o prefeito Waldeli dos Santos Rosa (PR), de Costa Rica, já dispõe de lastros suficientes para firmar-se como opção renovadora na sucessão estadual de 2018. Seus lastros são políticos e gerenciais, reconhecidos no trânsito e na credibilidade com que circula nos diversos segmentos da sociedade, na visão empreendedora que direciona seus negócios privados e ainda no gerenciamento da administração publica.
O nome de Waldeli não surge no cenário por acaso. Além dos resultados de três gestões vitoriosas como prefeito de Costa Rica, seu talento político e administrativo já vinha sendo destacado há algum tempo por algumas das mais experientes e respeitadas figuras da política sulmatogrossense. Porém, a gota d´água que confirmou Waldeli como opção de peso para a disputa sucessória é a atenção que seu governo vem despertando no cenário nacional.
A chamada grande imprensa e indicadores nacionais de pesquisa e consulta de desempenho administrativo dão destaque a ações pontuais e conjunturais do prefeito de Costa Rica, projetando no imaginário de todo o Brasil o tamanho maiúsculo nos feitos de quem comanda uma pequena e jovem cidade com apenas 37 anos de existência e cerca de 20,5 mil habitantes.
No ano passado, entre outros feitos de magnitude realçados por publicações de alcance nacional, a Costa Rica de Waldeli dos Santos Rosa foi saudada como um município-modelo em política publica de valorização do ensino por, entre outras medidas, garantir até o 16º salário aos professores. Entre dezembro/2017 e janeiro/2018 os educadores locais tiveram em sua conta bancária nada menos que seis salários, somados o mês vincendo, o 13º, o 14º, o 15º, o 16º, metade do 17º e, ainda, as férias.
Não houve nenhum milagre, segundo o prefeito, para tornar possível a conquista. Bastou cumprir suas obrigações com responsabilidade e competência. Foi gerindo de maneira resolutiva e eficiente os orçamentos municipal e do Fundo para a Manutenção e o Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), ampliando o número de estudantes da educação infantil e ensino fundamental, melhorando seu aproveitamento e otimizando ao máximo a presença dos professores nas salas de aula e atividades curriculares que o caixa salarial dos mestres ganhou reforço para tornar ainda mais atrativa a profissão.
CHAMADO – Waldeli tem sua história política ligada ao PMDB. Só deixou o partido porque foi forçado pela quebra de acordo de um aliado a quem tinha apoiado para ser seu sucessor. No entanto, o prefeito sempre manteve o prestígio dentro do PMDB e de outros partidos, embora optasse pelo PR para disputar mais um mandato. Justamente por causa dessa capilaridade é que seu nome vem crescendo, já rompeu os limites geopolíticos do interior e ganha densidade nos meios que decidem o processo político e eleitoral.
Enquanto em sua grande maioria os partidos e lideranças tradicionais sofrem com o desgaste dos fatos que chocam a opinião publica em todo o País, Waldeli da Rosa chega como forte e promissora exceção. As sondagens informais ou em pesquisas começam a incluir seu nome no leque de alternativas para a disputa do governo em 2018. Para quem se recusa a ser candidato de si mesmo e condiciona sua candidatura a um chamado das forças sociais e políticas, a hora parece estar chegando.
Um dos sinalizadores desse chamado está no resultado de uma enquete feita fora de Costa Rica, pelo site InfocoMS e lançada no dia sete deste mês em Camapuã, com a pergunta:
“Como você avalia a possível candidatura do prefeito Waldeli ao governo do Estado?”
Em 16 dias, as respostas registravam que 73% dos leitores consideram Waldeli “o melhor nome do momento”, 14% classificam de “um bom nome”, 11% disseram não ser um nome que agrade e só 2% não responderam.