Mesmo ainda sem os valores que serão destinados exclusivamente para o crédito rural em Mato Grosso do Sul, o Plano Safra Agrícola, lançado no início do mês, contempla gargalos existentes no setor agrícola sul-mato-grossense.
A avaliação é de técnicos do governo do Estado e lideranças rurais que acreditam que o plano atende a setores como armazenagem de grãos e linha específica para o setor sucroenergético, mas poderia ter juros menores.
Na avaliação do secretário de Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, “o valor anunciado e os juros são satisfatórios para o setor agrícola, mas o recuo das taxas poderia ter sido mais audacioso. Um ponto porcentual não é o suficiente para dar retorno ao resultado que a agricultura tem demonstrado na composição do PIB brasileiro, como vimos na prévia do primeiro trimestre do ano”, comentou.
De acordo com o Ministério da Agricultura, foram disponibilizados R$ 190,2 bilhões em recursos para o Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018.
Apesar do contingenciamento feito em diversas pastas, o valor supera os R$ 185 bilhões disponibilizados para o período entre julho de 2016 e junho de 2017.
O volume de crédito para custeio e comercialização, segundo o ministério, ficará em R$ 150,2 bilhões. Deste total, R$ 116,2 bilhões com juros e taxas fixados pelo governo. Outros R$ 34 bilhões serão disponibilizados a juros livres, por meio de negociações envolvendo as instituições financeiras e o produtor. Os juros cobrados para o custeio caíram de 8,5% e 9,5% ao ano para 7,5% e 8,5%.
Fonte: Correio do Estado