Sumiço de agrônomo que deixou sinais em lavoura completa um mês sem nenhuma pista

O desaparecimento do engenheiro agrônomo Éder Tadeu Maciel da Costa, de 29 anos, completou um mês nesta segunda-feira (5), sem nenhuma pista do paradeiro dele. Nem a Polícia Civil, de Água Boa, a 736 km de Cuiabá, que investiga o caso, nem a família dele têm indícios do que aconteceu com o agrônomo.

Antes de sumir, ele deixou marcas em uma lavoura de milheto, cujas imagens foram capturadas com um drone. A caminhonete da empresa em que ele trabalha foi encontrada abandonada nessa plantação. Conforme a polícia, não havia marcas de sangue no veículo e nenhuma pista do que poderia ter acontecido com a vítima.

A mulher de Éder, Letícia Mendes, disse que a família vive dias de angústia por não saber onde o marido está. “Trinta dias sem resposta”, lamentou. Letícia e os parentes do agrônomo não têm nenhuma suspeita de onde ele esteja. O telefone dele está desligado.

O agrônomo Éder Tadeu Maciel, de 29 anos, desapareceu em Água Boa (Foto: Letícia Mendes/ Arquivo pessoal)
O agrônomo Éder Tadeu Maciel, de 29 anos, desapareceu em Água Boa (Foto: Letícia Mendes/ Arquivo pessoal)

Ele tinha se mudado para Água Boa em abril para trabalhar. A família ficou em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá.

Letícia manteve contato com o marido pela última vez no dia 4 de maio. “Conversamos, como de costume, e ele falou que sairia para fazer um atendimento em Canarana (a 838 km de Cuiabá). Depois disso não consegui mais contato com ele”, afirmou.

A única informação que a polícia teve até agora é de que o engenheiro agrônomo teria sido visto pegando carona perto da MT-158, no entanto, não se sabe com quem Éder estaria. A polícia informou que a suspeita é de que ele estivesse embriagado no dia em que sumiu.

“Ele estava alcoolizado. Ele tinha bebido antes. Depois passou em um posto para comprar mais bebida na conveniência de um posto e seguiu para a rodoviária onde ingeriu mais bebida”, afirmou a delegada.

G1 MT