Mulher se corta com canivete, diz ter HIV e que iria transmitir doença à PM

M. M. da S., 25 anos, é suspeita de se cortar com um canivete e dizer que iria contaminar a equipe da Polícia Militar na manhã de ontem (15) no quartel em Cassilândia (MS).

Conforme boletim de ocorrência, a PM foi solicitada a comparecer na rua Sebastião M. da Silva, onde um policial militar se encontrava em período de folga e teria visualizado um casal oferecendo produtos de origem duvidosa, sendo conhecidos no meio policial por se tratar de usuários de entorpecentes e que os produtos poderiam ser oriundos de furto.

A guarnição policial militar informa que diante dos fatos, teria se deslocado até o local, onde em entrevista aos suspeitos, estes deram respostas evasivas quanto à origem dos produtos, e em virtude da situação, esta equipe policial encaminhou os suspeitos até o Quartel da Polícia Militar.

No local inicial da abordagem foi realizada busca preliminar nos suspeitos, no entanto não foi localizado nenhum objeto ilícito na posse destes, e em virtude de até então a situação estar tranquila, não foi vislumbrada a necessidade legal de realizar o algemamento dos suspeitos.

A PM informa que os suspeitos se encontravam sentados em um banco no quartel da Polícia Militar, momento em que M. M. da S., inopinadamente, retirou de suas partes íntimas um canivete e passou a cortar seus braços, dizendo ser portadora do vírus da Aids e que iria contaminar a equipe policial militar.

Diante da situação, tendo em vista a mulher teria apresentado total descontrole, foi necessário o uso de força física, no sentido de imobilizá-la e retirar o canivete de sua mão, sendo necessário logo após, o algemamento dela.

A todo o tempo, a mulher dizia que iria atear fogo na casa de uma policial militar, dizendo saber onde esta morava, e em virtude dos ferimentos que a suspeita teria provocado em si mesma, foi solicitado o comparecimento da ambulância da Prefeitura.

Após muito diálogo, a mulher se acalmou e foi encaminhada à Santa Casa local para atendimento médico.

O outro suspeito que estava com a mulher não foi localizado no sistema S.I.G.O, e ele não portava documentos pessoais.

Por determinação da Autoridade Policial e pelos suspeitos estarem sob efeito de entorpecentes, não tendo condições de prestarem depoimento nem comprovarem a origem lícita dos objetos, os bens foram apreendidos para averiguação.

As informações são da Polícia Civil de Cassilândia.