Responsáveis pela explosão de caixas eletrônicos e furto de cerca de R$ 600 mil, de uma agência da CEF (Caixa Econômica Federal), nesta quarta-feira (10), em Paranaíba, a 407 km de Campo Grande, podem ser os mesmos, ou parte, do grupo que agiu em uma agência do mesmo banco, no Centro de Alto Taquari, no Mato Grosso. Conforme a Polícia Civil, os calibres do armamento usado e o uso de um laser da cor verde podem ‘ligar’ os crimes.
De acordo com o delegado Fabio Peró, do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), os calibres das armas utilizadas e um ‘laser da cor verde registrado durante a ação são idênticos. “Até o momento é um achismo, palpite, mas a polícia não descarta a relação”, disse.
O furto e a explosão são investigados pela PF (Polícia Federal) e equipe do Garras da Capital dá apoio no município. Equipes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) também estão na cidade e na tarde de ontem, a força-tarefa utilizou uma aeronave nas buscas na área rural, possível rota de fuga da quadrilha. O caminho leva os suspeitos ao estado de Goiás. “Estamos dando apoio em campo, mas se até amanhã não acharmos nada que identifique os autores retornaremos à Capital”, finalizou.
A Polícia Civil e nem a assessoria de imprensa da Caixa confirmam o valor levado pelos bandidos.
Furto no MT
No crime no estado vizinho, os assaltantes armados explodiram caixas eletrônicos, arrombaram um cofre e furtaram armas da agência da Caixa Econômica Federal. Conforme a Polícia Militar, parte dos criminosos cercou o prédio onde ficam os policiais militares e policiais civis, enquanto outro grupo cometia o furto na agência. Os assaltantes fugiram e três suspeitos chegaram a ser presos um dia depois do crime.
Furto em MSO grupo, de pelo menos cinco pessoas, chegou à agência por volta das 1h15 e a ação durou menos aproximadamente 15 minutos. Os suspeitos explodiram três caixas eletrônicos e destruíram toda a unidade da Caixa. O cofre chegou a ser danificado, mas segundo informações preliminares, não foi arrombado.
Artefatos foram encontrados durante trabalho da perícia, dentro da agência bancária, e os militares isolaram alguns quarteirões para segurança da população para fazer a detonação dos explosivos. No local, ainda foram apreendidos cápsulas de pistolas 9 mm e .380, espingarda calibre 12 e de Fuzil 556.
Os armamentos pesados foram usados para intimidar a polícia e a população, evitando que se aproximassem do banco, método conhecido como ‘Novo Cangaço’. Veículos chegaram a ser atingidos pelos disparos feitos pelos bandidos. Nas imagens das câmeras de segurança de prédios da região flagraram a fuga dos bandidos, e nelas é possível ver um dos suspeitos efetuando tiros para cima.
*Midia Max