Uma das formas mais comuns de bullying é o que acontece no ambiente escolar. As formas de agressão entre os alunos são das mais variadas e podem acontecer em quase todos os níveis da fase escolar, desde o primário até os últimos anos do ensino médio, por exemplo.
Para falar sobre o tema, a psicóloga do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CRAS), Lidia Prudente, esteve nas escolas municipais e na escola estadual de Alcinópolis conversando com professores, alunos, pais e funcionários.
A palestra apresentou o conceito de bulling, o perfil dos envolvidos com a ação, as consequências da violência e a importância de identificar e tratar os jovens que sofrem a agressão.
“Os pais e professores devem estar atentos às atitudes de seus filhos e alunos, principalmente em alterações de comportamento, hematomas no corpo e demais situações que pareçam fora do comum”, explicou a psicóloga.
Atualmente, o tema é muito discutido por descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa incapaz de se defender.
Para o professor João da Silva Souza, diretor da Escola Municipal Alcino Carneiro, o bullying atrapalha a aprendizagem do aluno, além de afetar o seu comportamento fora do ambiente escolar, e por isso deve ser discutido entre a escola e as famílias. “Precisamos trabalhar em conjunto para combater este tipo de violência”, ressaltou.
A Secretária Municipal de Educação, Cultura e desporto, Márcia Izabel de Souza, prestigiou a palestra, enfatizando que as escolas precisam estar preparadas para receber todos os alunos em um ambiente seguro e de bem-estar. “Que a gente não cometa bullying e também não sofra. Um tema muito importante para ser abordado sempre”, disse.
A iniciativa para conscientizar a comunidade educativa e combater o bullying é uma parceria entre Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Assistência Social.