O senador Pedro Chaves (PSC\MS) vai fazer gestões junto ao Ministério da Educação (MEC) para que o campus da UFMS em Três Lagoas seja transformado em uma universidade federal autônoma, como aconteceu em 2005, quando a partir do antigo campus da instituição em Dourados foi criada a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
O compromisso foi assumido pelo senador com o reitor da UFMS, Marcelo Turine, o diretor do campus de Três Lagoas, Osmar Macedo, e um grupo de técnicos e professores da instituição que se reuniram com Pedro Chaves em Campo Grande.
“Vários estados brasileiros têm mais de uma universidade federal. Minas Gerais, por exemplo, tem onze. O Rio Grande do Sul tem sete. Em Mato Grosso do Sul, são duas – a UFMS e a UFGD – e nada nos impede de termos pelo menos mais uma, justamente em uma das cidades que mais cresce em nosso estado. O importante é termos um projeto viável, vocacionado para a região”, argumentou o senador.
Expansão – O campus da UFMS em Três Lagoas tem hoje 2.370 acadêmicos distribuídos em 13 cursos de graduação, entre eles Medicina, Direito, Administração e Licenciaturas. Outros 357 alunos fazem pós-graduação – 4 Mestrados em Letras e Matemática e 1 Doutorado em Letras. O plano de expansão da instituição prevê a criação de cursos de Engenharia, para atender a demanda da região, que é grande produtora de papel e celulose e, a médio prazo, terá em funcionamento uma fábrica de fertilizantes.
“A transformação do campus em Universidade Federal de Três Lagoas é um sonho que os professores e alunos da UFMS têm há muitos anos. Em 2008, o Conselho Universitário da UFMS chegou a aprovar a criação da UFTL, mas até agora ele não foi para frente. Com o apoio do senador Pedro Chaves, que é vice-presidente da Comissão de Educação do Senado e tem um trânsito muito grande dentro do MEC, temos tudo para concretizá-lo agora”, disse o reitor.
No final da reunião ficou decidido que a UFMS vai preparar até 30 de junho o projeto detalhado para criação e instalação da Universidade Federal de Três Lagoas. A proposta será encaminhada ao MEC, com cópia para o senador, que se encarregará de trabalhar junto ao governo e ao Congresso Nacional no sentido de viabilizá-lo