A reunião dos representantes do setor privado da pecuária sul-americana, realizada na sede da Famasul, em Campo Grande no mês de janeiro último, e acompanhada com exclusividade pelo Correio Rural, debateu o fim da vacinação contra a febre aftosa. No próximo dia 5 de abril o assunto voltará à pauta em Goiânia, durante a Comissão Sul-Americana de Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa), que acontecerá entre os dias 3 e 7 de abril, na cidade de Pirenópolis.
No encontro, que reunirá representantes dos 12 países sul-americanos membros da entidade, além do Panamá, convidado da América Central, serão discutidas as alternativas para retirada da vacinação contra a febre aftosa. O movimento, que se iniciou com o Paraná em 2013, tem ganhado cada vez mais corpo entre os Estados da Federação, que têm se reunido com frequência para debater a questão. Ano passado, os encontros contaram com a presença de autoridades paranaenses, do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Presente ao evento da Famasul em janeiro, e em entrevista ao editor do Correio Rural, Décio Coutinho, consultor em Defesa Agropecuária da CNA– Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, foi enfático ao discorrer sobre a questão. “A decisão de que a vacinação contra a febre aftosa deixará de ser obrigatória já está tomada. Resta saber quando e como será feita.
*Correio do Estado