Dois são presos depois de espancar, jogar em bueiro e queimar homem vivo

Dois jovens foram presos sob a suspeita de terem espancado, arrastado, jogado em bueiro e queimado vivo Gilmar Alves de Oliveira, de 45 anos, na madrugada de ontem (22). Klismann Henrique Oliveira da Silva, de 22 anos, e Eric Vinicius dos Santos Lopes, 21, confessaram que brigaram com a vítima, mas negaram o assassinato.

Conforme as informações do delegado José Roberto de Oliveira Junior, os suspeitos foram presos pela Polícia Militar horas depois do crime. Eles estavam em residência no centro da cidade e não apresentaram resistência.

Na delegacia, Klisman contou que se desentendeu com a vítima e depois da briga voltou para casa. Mas segundo as investigações, ele é quem comprou combustível, jogou em Gilmar e ateou fogo no homem ainda vivo.

Eric contou que teve uma briga no bar, mas disse não se recordar das agressões contra Gilmar. Ele não detalhou o motivo da discussão.

“Aparentemente a briga começou depois de xingamento. O homem estava bêbado e sem força quando foi agredido, o que já caracteriza qualificação por motivo fútil e por meio cruel”, detalhou o delegado, informando ainda que a vítima não era conhecida dos suspeitos.

Klismann tinha passagens na polícia por tentativa de homicídio, roubo, furto e ameaça enquanto Eric tinha sido investigado por tráfico. Eles serão levados para a delegacia do município, onde devem aguardar pelo julgamento.

O caso

Gilmar Alves de Oliveira, de 45 anos, foi espancado, arrastado por cerca de 30 metros, jogado em bueiro e queimado vivo. O crime brutal aconteceu hoje de madrugada, depois de uma briga de bar no centro da cidade de Rio Negro.

A vítima passou à noite bebendo em bar. Em meio a bebedeira, se envolveu em briga com outros dois homens. Ao deixar o estabelecimento, foi perseguido e abordado pelos autores.

A dupla então espancou a vítima, a arrastou por aproximadamente 30 metros e a jogou em um bueiro. Em seguida, os assassinos foram até um posto de combustíveis, onde buscaram gasolina, jogaram no corpo de Gilmar e o queimaram mesmo ele estando vivo.

 

*Correio do Estado