Homem mata gata Hanna cruelmente, testemunha assiste crime e denuncia autor à polícia

A gata Hanna foi morta cruelmente nos primeiros minutos desta quarta-feira (23), na região central de Coxim. O crime contra o animal está chocando os moradores da cidade, que pedem Justiça para o caso.

A gatinha foi encontrada durante a manhã na grade da Escola Estadual Pedro Mendes Fontoura. Ela estava com o corpo entre dois ferros e a boca em outro, demonstrando a crueldade de quem cometeu o crime.

Entretanto, isso não é nada perto do que realmente aconteceu. A consultora comercial Jéssika Cordeiro, de 25 anos, foi quem assistiu tudo. Ela aponta Sebastião Oliveira Santana, o Neguinho Pantaneiro, como autor do crime.

Conforme o site Edição MS, Jéssika disse que estava num lanche da Virgínia Ferreira quando avistou ele subindo e descendo avenida. De repente, Neguinho tirou o cadarço do tênis, amarrou no pescoço e começou a girar a gata. Dona de seis gatos, a consultora disse que quase entrou em desespero, mas, ficou tão nervosa que não conseguiu tomar nenhuma atitude.

Foto: WhatsApp/Edição MS
“Pensei em ligar para a polícia, mas, como ele é tido como “louco”, imaginei que a solicitação não seria atendida ou que ele seria levado para a delegacia e sairia antes dos policiais que tem de ficar registrando a ocorrência, como já aconteceu outras vezes. Todo mundo fala que esse homem tem problemas mentais, mas eu pergunto: não vão fazer nada? Onde está a família dele? E as autoridades? Até quando vamos assistir ele cometendo essas barbaridades?”, questionou a jovem como forma de desabafo.

Depois de rodopiar com Hanna na avenida, Neguinho seguiu em direção a escola, voltando em seguida para a Virgínia Ferreira. Ele chegou a passar pelo lanche onde Jéssika estava e debochou, dizendo que a gata tinha que morrer mesmo, pois dava muito trabalho. Segundo a consultora, a frieza dele diante da situação era algo impressionante.

A gata Hanna pertence a Márcia Altafini, dona da ong “Adote um bichim Coxim”, que cuida de gatos de rua. Entre lágrimas, ela contou  que cuida da Hanna há dois anos e que ela era uma gata dócil, muito mansa e carinhosa com todos. Castrada desde que foi adotada por Márcia, Hanna vivia na casa de seus pais, na avenida Virgínia Ferreira.

Da gata sobraram apenas as lembranças dos momentos dóceis registrados pela família em diversas fotos.

Foto: Arquivo Pessoal
Inconformada com a situação, ela procurou a delegacia de Polícia Civil, no final da manhã desta quinta-feira, acompanhada da consultora comercial, para registrar o caso. Assim como Jéssika, Márcia espera que o autor pague pelo crime e que a punição sirva de exemplo para aqueles que maltratam animais.
Foto: PC de Souza
*Edição de Noticias