Dois pescadores encontraram uma sucuri de mais de seis metros morta no Rio Ivinhema, na região de Angélica – município a 323 quilômetros de Campo Grande -, o réptil morreu enroscado em uma rede de pesca, utensílio proibido em Mato Grosso do Sul.
Segundo o empresário Eric Galassi, de 40 anos, nesse domingo (19), ele e o cunhado Denis Filla, de 31 anos, saíram cedo para pescar e viram a sucuri na água. Ele diz que o tamanho do réptil chamou a atenção e ao se aproximarem perceberam que o animal estava morto.
“Tenho um rancho próximo de Angélica e eu e meu cunhado decidimos pescar ontem de manhã e quando colocamos o barco na água, vimos a cobra. Ela era muito grande, maior que o meu barco que tem seis metros. Nos aproximamos e já sentimos o mau cheiro porque ela estava apodrecendo. Tentamos tirá-la da água e percebermos que ela estava presa em uma rede de pesca”, relata.
Um vídeo gravado pelos pescadores, mostra o momento em que a sucuri foi encontrada. Nas imagens também é possível ver a cabeça do animal enroscada na rede.
De acordo com o tenente-coronel da PMA (Polícia Militar Ambiental), Edmilson Queiroz, a pesca com rede em rios é proibida no Estado e quem for flagrado usando o utensílio será preso e multado.
“Em Mato Grosso do Sul a pesca com rede só é permitida em lagos e usinas e por pescador profissional, além disso, a rede deve ter a identificação do registro de pesca do profissional, fora isso, é considerado crime ambiental e a pessoa deve ser conduzida a uma delegacia e autuada.
Conforme as informações, a pena é de um a três anos, além de multa arbitrada pelo delegado e multa administrativa aplicada pelo Imasul (Instituto Estadual do Meio Ambiente). Quem encontrar rede de pesca em rio pode retirar o utensílio da água, ou comunicar o fato à PMA.