ÁUDIO: mãe é suspeita de mandar garota abortar e enterrar feto no quintal

Uma adolescente, de 17 anos, que segundo testemunhas estava grávida de 6 meses, teria sido obrigada pela própria mãe a abortar o feto, nesta terça-feira (14), no Bairro Guanandi, em Campo Grande. A mulher teria viajado ao Paraguai para adquirir o medicamento identificado como Cytotec, que é abortivo, e recebido ajuda de um suposto enfermeiro para o procedimento cirúrgico.

Conforme a família do pai da criança, um rapaz de 26 anos, todos apoiavam a gravidez, menos a mãe da jovem. Ainda segundo os familiares do pai, por meio de mensagens no celular, a mãe já teria avisado que forçaria a filha a abortar. A todo momento, os parentes do jovem afirmaram que a adolescente estava muito feliz e já escolhia o nome para a filha.

O procedimento caseiro teria acontecido ontem, segundo os familiares do jovem. “Ela conseguiu contato com o namorado hoje, no início da tarde, e contou que mãe teria ido até o Paraguai para comprar o remédio e obrigado a tomar”, disse um dos familiares, que preferiu não se identificar.

Conforme apurado pela reportagem, a mãe da jovem teria recebido ajuda de um suposto enfermeiro para retirar a criança e enterrar no quintal. Os familiares do rapaz ao descobrirem o caso não aceitaram a decisão da mãe da jovem e decidiram acionar a polícia.

Inicialmente, os policiais só encontraram a jovem na casa, onde segundo vizinhos ela mora sozinha. A adolescente confirmou a história e mais tarde a mãe dela chegou ao local.Segundo a reportagem apurou, a mãe da menina foi quem indicou onde o feto estava enterrado para a polícia. Não há informações se o feto foi enterrado ontem ou hoje, mas para o pai da criança a jovem relatou que o ‘enterro’ aconteceria nesta tarde.

Policiais da Deaiji (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) estiveram na residência e junto com a perícia, desenterraram o feto. A jovem foi levada para o hospital pela Polícia Militar para saber a data do aborto.

Ouça áudio:

1º CASO DO DIA

No início da manhã desta quarta-feira (15), entre 5h30 e 7 horas, a denúncia de um caso de aborto chegou até a Polícia Civil de Campo Grande. A princípio o que se sabe é que uma mulher teria sofrido um aborto – sem detalhes se espontâneo ou provocado – e o feto teve a cabeça separada do corpo.

O caso é atendido pela delegada Marina Lemos, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, que colheu as primeiras informações no hospital para onde a mulher foi levada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Os socorristas acionaram a polícia por conta da situação e investigadores acompanham a delegada.

A mulher ainda não foi ouvida pela delegada, que fez os primeiros levantamentos com funcionários do hospital e, em seguida, iniciou as diligências, possivelmente na residência da mulher. Ela não informou dados sobre a idade da mulher ou o bairro onde ela mora e nem de quantos meses estaria grávida.

Informação confirmada até o momento é de que durante o aborto, a retirada do feto teria sido forçada, provocando a decapitação. A mulher precisou ser levada ao hospital e ainda estaria com parte do bebê dentro do corpo quando foi socorrida. Ainda em fase inicial das investigações, a delegada afirmou que ainda não pode dar mais informações sobre o caso.

 

*Midia Max