Paraíso das Águas: professores e trabalhadores em geral se reúnem em praça central e protestam contra a Reforma da Previdência

Os trabalhadores em educação e demais segmentos do Município de Paraíso das Águas com pouco mais de 5 mil habitantes, não deixaram de participar do Movimento Nacional contra a Reforma da Previdência, nesta quarta-feira, dia 15 de março e foram à praça pública protestar contra a REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

Professores e trabalhadores em geral se reuniram na praça Central da cidade para protestar contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da Reforma da Previdência, o que de acordo com os manifestantes, ‘é o mais duro golpe aos direitos constitucionais dos trabalhadores’.

Durante todo o dia professores distribuíram panfletos para a população que mostra 10 motivos para se posicionar contrária a Reforma da Previdência.

O ato em Paraíso das Águas nesta quarta-feira, aconteceu após às 17h30 e contou com a presença de professores da rede municipal e estadual de ensino, trabalhadores em geral, empresários, servidores públicos do estado e do município que se somaram à milhares e milhares de trabalhadores do país que são contrários à Reforma da Previdência.

Para o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação – Simted, professor Leonardo Corniani Dias, que organizou o protesto, a PEC fere os direitos dos trabalhadores e usurpa o futuro daqueles que trabalham anos e anos aguardando um dia se aposentar. “Não podemos concordar com uma proposta desta natureza, que fere brutalmente o futuro de todos os trabalhadores”, protestou.

Em entrevista à Rádio FM Paraíso, a professora Josiane Rodrigues defendeu os direitos dos trabalhadores e enfatizou o futuro difícil que os professores terão, caso seja aprovado a PEC. “A classe dos professores será uma das mais afetadas, nós trabalharemos até o final da vida, sem direito à aposentadoria digna”, reclamou.

Os principais pontos do texto da PEC 287/2017, que afeta o futuro dos trabalhadores foram explanados pelo professor Leonardo, que criticou duramente a proposta do Governo Federal. “Estão querendo destruír nosso futuro e se fizermos as contas nunca conseguiremos nossa tão sonhada aposentadoria”, afirmou.

Os demais trabalhadores participantes do movimento, não concordam com o texto atual da PEC e também se manifestam contrários à aprovação da maneira que se encontra. “Nosso futuro não pode ser prejudicado por conta da incompetência e corrupção do Governo”, protestou o trabalhador rural José Alves.

A manifestação em São Paulo é a principal – e onde é esperado o maior público – do que os movimentos classificam como “Dia Nacional de Paralisação e Mobilização”. Milhões de pessoas foram às ruas protestar e o ato segue durante a noite.

As aulas na rede municipal e estadual de ensino de Paraíso das Águas foram suspensas nesta quarta.

 

*Brito News