Lançado ontem no auditório da Assomasul, em Campo Grande, o “Mutirão Pró-Futebol” quer propor mudanças no futebol do Estado, gerido pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). A iniciativa tem a proposta de “acordar” a modalidade e descarta qualquer diálogo com a entidade que, por sua vez, também rejeita conversar com o movimento.
“Não precisamos pedir a opinião de ninguém para nada. Nosso grupo é independente”, garantiu o ex-jogador do Operário Futebol Clube, Amarildo Carvalho. O mandatário da FFMS, Francisco Cezário, minimizou a ação. “Não penso em dialogar. Se eles tiverem algo para falar, podem falar”, comentou.
O Mutirão Pró-Futebol questiona o continuísmo na diretoria da FFMS e denuncia manobras estatutárias para manter o mesmo grupo na entidade. Já Cezário, há 26 anos na Federação, defende que a acusação é “perigosa” e que mudanças no estatuto não cabem ao presidente, mas a um “colegiado”.
Para pleitear a presidência da FFMS, o candidato deve ser diretor de algum clube filiado, o que Amarildo Carvalho condena. “Queremos acordar. Qualquer cidadão deve ter esse direito”.
Fonte:Correio do Estado