O preso Gustavo Gomes da Silva Berquó,18 anos morreu por volta das 05 horas desta terça-feira (07) no Hospital Municipal de Cassilândia-MS. A família de Gustavo informou que os médicos suspeitam que a causa morte seja a gripe H1N1. O corpo foi encaminhado para IML (Instituto Médico legal de Paranaíba) para necropsia. O jovem é acusado de tráfico de drogas e estava preso na cadeia pública de Costa Rica/MS, foi transferido para o presídio de Cassilândia no último dia 20 de fevereiro.
A família informou que ele estava reclamando de dores no corpo a sete dias, havia sido levado ao hospital algumas vezes, medicado e retornado para o presidido. No último domingo (05) depois de muita insistência da família junto ao presídio ele foi levado novamente ao hospital onde permaneceu internado.
Segundo a mãe do detento que o visitou ele na última segunda feira (06) no período da noite ele apresentava um quadro grave: “ele estava muito mal,ele teve desmaios,foi se levantar e chegou a cair”, disse ela.
O site Hora da Notícia procurou o delegado de polícia de Costa Rica, Alexandro Mendes de Araújo e o questionou sobre a suspeita de o detento ter morrido vítima da gripe H1N1, ele não confirma.
Equipe da Secretaria de Saúde do Município de Costa Rica está trocando informações com pessoal da Secretaria de Cassilândia para avaliar o caso e definir se será necessária a interdição da cadeia pública de Costa Rica onde há outros 12 presos.
De acordo com as informações Gustavo foi preso no último dia 02 de dezembro acusado de tráfico de drogas. Ele havia pedido para ser transferido para o presídio de Cassilândia sob a alegação de que lá poderia receber visitas. Ele seria ouvido pelo juiz nos próximos dias no processo que estava respondendo em Costa Rica.
Transmissão da doença:
O período de incubação varia de três a cinco dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.
*Hora da Noticia