Normas definem uso emergencial de produtos contra lagarta em MS

A secretaria estadual de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf) definiu as normas para o uso emergencial de produtos para o controle da lagarta Helicoverpa armigera, praga que ataca as lavouras de soja.

No início do mês (2 de fevereiro), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a pedido do governo de Mato Grosso do Sul, decretou situação de emergência fitossanitária no estado em razão da Helicoverpa.

Na época, a Sepaf apontou que a medida foi preventiva, já que haviam sido encontradas lagartas da espécie em lavouras de municípios de Mato Grosso e de que Goiás que ficam na divisa com Mato Grosso do Sul.

Na resolução publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (17), a Sepaf aponta que na iminência do ataque da Helicoverpa, o produtor poderá, por meio de um responsável técnico, pedir a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) a  autorização para uso emergencial.

Se constatada a presença da lagarta ou o ataque estiver prestes a ocorrer, deverá fazer então o requerimento para o uso emergencial de produto para o controle. O pedido deverá ser aprovado pela Iagro e o defensivo tem de estar incluído na relação de produtos autorizados pelo MAPA.

Caso deferido o pedido, a autorização deverá ser entregue pelo produtor na revenda onde vai adquirir o defensivo, que, por sua vez, deverá arquivar esse documento por até dois anos.

O produto terá apenas uma aplicação autorizada por ciclo da cultura, na área declarada pelo produtor e seguindo expressamente as doses recomendadas no rótulo e bula. As embalagens vazias deverão ser encaminhadas a unidades de recebimento deste tipo de recipiente.

 

G1 MS